A Polícia Civil de Sergipe prendeu três suspeitos de integrar grupo que fraudava contas do TJSE. Operação foi realizada com apoio de forças de segurança de outros estados.
A Polícia Civil de Sergipe desarticulou, nesta segunda-feira (5), um núcleo criminoso responsável pela invasão de contas institucionais do GOV de servidores do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE). A operação, coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), contou com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e forças policiais dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Esta é a segunda fase da investigação, que tem como foco uma organização criminosa com atuação nacional.
Durante a ofensiva, três suspeitos foram presos – dois no estado de São Paulo e um no Rio Grande do Sul – após o cumprimento de mandados de prisão nas cidades de Bragança Paulista (SP), Pinhalzinho (SP) e Canoas (RS). A ação teve o apoio direto da Delegacia de Pinhalzinho, da Seccional de Bragança Paulista e da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas.
Segundo a DRCC, o grupo criminoso utilizava técnicas de engenharia social e recursos tecnológicos para acessar indevidamente sistemas de servidores públicos. A partir da invasão das contas GOV, os suspeitos obtinham acesso a informações sigilosas e sistemas sensíveis dos tribunais, o que possibilitava fraudes documentais, manipulação de processos judiciais e utilização de certificados digitais falsos. O crime atingia diretamente a integridade dos sistemas do Tribunal de Justiça de Sergipe, comprometendo a segurança de dados institucionais.
As investigações apontam a prática de diversos crimes, incluindo invasão de dispositivo informático, falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude eletrônica e associação criminosa. O delegado Érico Xavier, titular da DRCC, destacou o alto grau de sofisticação do grupo: “Trata-se de um desdobramento importante na investigação de uma organização criminosa com atuação técnica e articulada. Eles agiam de forma interestadual e usavam conhecimento avançado para fraudar procedimentos judiciais e administrativos nos sistemas dos Tribunais de Justiça”.
A primeira fase da operação ocorreu em fevereiro deste ano, com a participação das Polícias Civis de Sergipe, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Na ocasião, foram cumpridos 31 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão. A nova fase reforça o compromisso da segurança pública sergipana com o combate ao crime digital, especialmente contra instituições públicas.
O inquérito policial segue em andamento e tramita sob responsabilidade do Poder Judiciário de Sergipe, com o acompanhamento do Ministério Público. Os materiais apreendidos durante a ação estão sendo analisados para identificar outros integrantes da organização criminosa e novas práticas ilícitas.
A população pode acompanhar atualizações sobre o caso no site oficial da Polícia Civil de Sergipe e no portal Imprensa 24h, que continuará divulgando com exclusividade os desdobramentos dessa operação que mobiliza as forças policiais de diversos estados do Brasil.
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