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Polícia Civil realiza operação ‘Anti-desmanche’ contra suspeitos ligados à Prefeitura de Cristinápolis por fraudes em licitação e peculato

Polícia Civil realiza operação ‘Anti-desmanche’ contra suspeitos ligados à Prefeitura de Cristinápolis por fraudes em licitação e peculato

Mandados de busca e apreensão são cumpridos para desvendar esquema de desvio de peças de veículos públicos e contratos superfaturados

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil de Sergipe deflagrou uma operação denominada ‘Anti-desmanche’ para desvendar um esquema de fraude em licitações, associação criminosa e peculato envolvendo nove investigados ligados à Prefeitura Municipal de Cristinápolis. As investigações tiveram início após denúncias de desvio de peças de veículos públicos e contratos suspeitos.

Até o momento, documentos e equipamentos, incluindo celulares e computadores, foram apreendidos durante a operação. As investigações iniciais sugerem que servidores da prefeitura estariam subtraindo peças de veículos, como motores e caixas de marcha, destinando-os à venda clandestina ou a um esquema intencional de desvalorização dos veículos da frota pública, visando sua comercialização em leilões. Os suspeitos teriam se beneficiado da aquisição dos veículos a preços muito abaixo do mercado.

O levantamento bancário dos investigados revela pelo menos 285 movimentações suspeitas entre eles. Além disso, a Polícia Civil identificou que a Prefeitura de Cristinápolis teria firmado contratos superfaturados de locação de veículos com seis empresas do ramo. Um exemplo chocante é o contrato de caminhões pipa, que custou R$ 25 mil para a cidade de Cristinápolis, enquanto cidades próximas pagavam apenas R$ 9 mil pelo mesmo serviço.

A Secretaria de Segurança Pública destacou que, durante a transição de mandato na prefeitura, os carros estavam em perfeitas condições de funcionamento. No entanto, o relatório de transição do governo só foi enviado após repetidos pedidos e continha informações precárias e parciais.

Em virtude da gravidade das acusações, o Ministério Público solicitou a instauração do inquérito policial. Como o prefeito da cidade, Sandro de Jesus Santos, possui foro por prerrogativa de função, o Tribunal de Justiça avaliou o pedido e autorizou imediatamente a investigação. O Instituto de Criminalística (IC) também foi acionado para realizar análises nos equipamentos apreendidos.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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