A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) anunciou hoje a conclusão do inquérito relacionado à Operação Nexum, deflagrada em agosto do ano passado. Esta operação tinha como alvo um possível esquema de fraudes, estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e seu instrutor de tiro, Maciel Alves.
Segundo a PCDF, após uma investigação detalhada, cujos pormenores estão sob sigilo, tanto Jair Renan quanto Maciel Alves foram formalmente acusados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. O relatório final da investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário no dia 8 de fevereiro deste ano.
Agora, cabe ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) analisar o caso e decidir se oferece denúncia contra ambos, dando início a um processo penal na Justiça.
A operação, que ocorreu no ano passado, incluiu uma etapa de busca e apreensão contra os acusados. O inquérito indicou, segundo os investigadores, “a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”.
A Operação Nexum foi conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF.
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