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Polícia Federal intima ex-presidente Bolsonaro a depor sobre caso de empresários discutindo golpe via WhatsApp

Polícia Federal intima ex-presidente Bolsonaro a depor sobre caso de empresários discutindo golpe via WhatsApp

Depoimento agendado para o dia 31 deste mês gera expectativas, enquanto defesa busca acesso aos autos da investigação

A Polícia Federal (PF) deu prosseguimento à investigação envolvendo empresários que discutiram a possibilidade de um golpe de Estado por meio de mensagens de WhatsApp. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado a prestar depoimento no caso, marcado para o dia 31 deste mês. A movimentação em torno deste episódio tem gerado grande atenção, uma vez que o ex-presidente já foi ouvido em outras ocasiões pela PF.

A defesa de Jair Bolsonaro busca ter acesso aos autos da investigação antes do depoimento, buscando garantir a transparência e o pleno entendimento do contexto que envolve as acusações. A expectativa é que o acesso prévio aos documentos possa auxiliar o ex-presidente a preparar suas declarações de maneira mais embasada.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão relevante nesta segunda-feira (21) ao determinar o arquivamento da investigação contra seis dos empresários que haviam sido alvo de mandados em agosto de 2022. As conversas que deram origem à investigação foram reveladas pelo site “Metrópoles”, gerando grande repercussão na época.

Os empresários beneficiados pelo arquivamento são Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot. Contudo, a decisão não foi unânime, e Moraes concedeu à Polícia Federal um prazo adicional de 60 dias para realizar diligências em relação a dois empresários: Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri.

A apuração em relação a Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri permanece ativa com o objetivo de investigar o conteúdo do celular de Hang e qualquer possível vínculo entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nos diálogos capturados pelas autoridades, os empresários, que eram apoiadores de Bolsonaro, debateram a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil, caso o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, saísse vitorioso nas eleições de outubro para a Presidência da República.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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