Na manhã desta segunda-feira (18), a Secretaria de Segurança Pública confirmou, em coletiva de imprensa, a morte de Celso Adão Portella, ocorrida há cerca de sete anos, mas só agora revelada durante uma ordem de despejo. O corpo do idoso de 80 anos foi encontrado dentro de uma mala, em uma geladeira de um apartamento.
As circunstâncias da morte chamaram a atenção das autoridades, que revelaram que Celso Adão Portella foi vítima de uma queda da própria altura. Victor Barros, perito e diretor do Instituto Médico Legal de Sergipe, esclareceu que uma fissura na parte frontal do crânio indicou um traumatismo craniano prévio à morte.
A perícia não conseguiu determinar se a queda foi espontânea ou se houve algum fator externo. Celso Adão Portella, já com mobilidade reduzida devido a uma enfermidade no joelho e diagnosticado com doença de Parkinson, apresentava condições que poderiam comprometer sua estabilidade.
O diretor do Instituto Médico Legal destacou que o idoso entrou em um ‘intervalo lúcido’ após a queda, explicando que o acúmulo de sangue na caixa craniana levou a um processo intracerebral, resultando em coma e posteriormente na morte.
A companheira de Celso Adão Portella, uma técnica de enfermagem de 37 anos, foi indiciada por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha dela.
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