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Preços da Cesta de Natal sobem 7,7% em 2023, com destaque para azeite de oliva

Preços da Cesta de Natal sobem 7,7% em 2023, com destaque para azeite de oliva

Preços da Cesta de Natal sobem 7,7% em 2023, com destaque para azeite de oliva

Apesar da queda geral da inflação neste ano, a cesta de produtos para a ceia de Natal está 7,7% mais cara em relação ao ano passado, revela levantamento prévio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Dentre os produtos natalinos essenciais, o azeite de oliva lidera o aumento, subindo impressionantes 35,7%. Em contrapartida, as carnes apresentaram recuo de preços, com o filé-mignon, pernil com osso e picanha ficando 11,2%, 10,4%, e 4% mais baratos, respectivamente.

Com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a média da cesta atingiu R$ 413,53 na segunda quadrissemana de dezembro de 2022, em comparação aos R$ 383,80 do ano anterior. No entanto, a tendência é de alta até o final do ano, especialmente para itens tradicionais como peru, pernil, lombo e chester, que devem sofrer ajustes mais próximos ao Natal. Diante disso, a antecipação das compras é recomendada.

Guilherme Moreira, coordenador do IPC da Fipe, aconselha os consumidores a agirem agora para economizar: “Quem quer economizar, antecipe as compras de Natal, que, com certeza, pagará mais barato.”

O preço da cesta de Natal supera a inflação acumulada do ano e dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, que registrou 4,8% e 3,7%, respectivamente.

A pesquisa da Fipe analisa 15 produtos da cesta de Natal e 11 de outros itens natalinos. Após o azeite, os produtos que mais aumentaram foram a caixa de morango (27,3%), peru (15,8%), bacalhau (15,6%), atum sólido (12,4%) e palmito inteiro (9,5%).

O destaque positivo recai sobre as carnes, que apresentaram significativa redução de preço, aliviando os bolsos dos consumidores em comparação ao Natal anterior. O economista Moreira ressalta: “As carnes têm peso grande para os brasileiros, por causa dos churrascos. Neste ano, deu uma boa aliviada.”

A alta exorbitante do azeite de oliva é explicada pela queda na produção na Espanha, responsável por mais de 40% do abastecimento mundial. Mudanças climáticas, prolongamento do período de seca e impactos nas plantações de oliva resultaram em um aumento específico desse produto, em contraste com a queda nos preços de óleos em geral, como o de soja.

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