No próximo dia 7 de agosto, o Brasil celebra 17 anos da criação da Lei Maria da Penha, que visa coibir atos de violência doméstica e familiar contra a mulher, e tipificou as formas de violência contra a mesma e estabeleceu medidas de proteção a este público. Com a finalidade de conscientizar a população, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com outras secretarias e instituições, realizará atividades para alertar e debater com a sociedade sobre os avanços e desafios no enfrentamento às violências contra as mulheres.
A programação será iniciada nesta terça-feira, 1º, às 13h30, no Centro Comunitário Terezinha Meira (bairro José Conrado de Araújo), com um bate-papo sobre o tema será “Agosto Lilás: Importância da prevenção e o enfrentamento à violência contra a mulher”. Na quinta-feira, dia 3, às 15h30, o encontro será no polo da Academia da Cidade, na Escola de Esporte Genivaldo Garcia, bairro Santos Dumont; no sábado, 5, os encontros com o tema das Violências contra as Mulheres e a Lei Maria da Penha, serão nas UBSs Celso Daniel (8h), Onésimo Pinto (9h) e José Cardoso (10h).
A programação segue no dia 10, às 16h, durante o Fórum de Atenção Primária à Saúde, na Universidade Tiradentes; no dia 18, às 9h, acontecerá o Seminário “VI Tecendo a Rede: Mulheres e suas Trajetórias”, no auditório do palácio do Tribunal de Justiça de Sergipe; dia 24, às 15h30, no polo da Academia da Cidade, na praça Franklin Roosevelt, no bairro América; e no dia 29, às 15h30, no polo da Academia da Cidade, que funciona na praça José Andrade Goes (Maracaju).
Segundo a referência técnica do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes da SMS, Lidiane Gonçalves, a Saúde de Aracaju também participará das ações realizadas durante a campanha nacional do Agosto Lilás na capital sergipana. O objetivo principal é sensibilizar a população sobre a necessidade do fim da violência doméstica contra a mulher, além de divulgar a Lei Maria da Penha e todos os mecanismos de assistência e proteção para a mulher que sofre algum tipo de violência gerada pela condição de gênero.
“Nos encontros sobre a Lei Maria da Penha, falamos sobre as diversas formas de violência, os canais de denúncia, os órgãos competentes, os direitos das mulheres que sofrem a violência doméstica, entre outras questões. É importante deixar claro para a população de uma forma geral sobre os avanços e desafios da Lei Maria da Penha porque se ela não existisse o número de feminicídio seria ainda maior. Precisamos lembrar das potencialidades dessa lei, como a conquista da medida protetiva e outras mudanças nela contida”, relatou Lidiane Gonçalves.
Programação.
A Saúde de Aracaju participará também da blitz educativa da Secretaria Municipal de Assistência Social no dia 9, às 8h, na praça Fausto Cardoso e no dia 16, às 8h, no Terminal da Maracaju.