No primeiro ato oficial, o recém-empossado presidente da Argentina, Javier Milei, revogou um decreto antinepotismo que remontava ao governo de Mauricio Macri, em 2018. A medida proibia a nomeação de familiares até o segundo grau para cargos ministeriais, sendo esta a primeira mudança significativa na política de nomeações do novo governo.
O ex-presidente Macri, cujo decreto foi revogado por Milei, encontrou apoio no atual presidente durante o segundo turno das eleições, consolidando uma aliança que resultou na indicação de vários aliados no governo recém-iniciado.
Cortes Ministeriais e Posse de Gabinete
Em uma cerimônia marcada por cortes de ministérios, Milei oficializou no domingo os nomes de seus nove ministros, cumprindo a promessa de campanha de reduzir o número de cargos. Contrariando a proposta inicial de ter apenas oito pastas, o presidente optou por manter o Ministério da Saúde, elevando o total para nove.
A redução de cargos foi efetuada por meio de um Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), com destaque para a posse de ministros em uma cerimônia fechada na Casa Rosada. Entre os nomeados, destacam-se figuras como Patricia Bullrich na Segurança e Luis “Toto” Caputo na Economia.
A decisão de realizar o juramento dos ministros em particular foi atribuída a Javier Milei, que conduziu as definições após receber cumprimentos de líderes internacionais e delegações estrangeiras. A cerimônia seguiu a posse oficial no Congresso Nacional, culminando com eventos adicionais, como uma caminhada do presidente até a Catedral Metropolitana e um evento de gala no Teatro Colón no domingo à noite.
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