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Projeto ‘Quintas Negras’ promove debate sobre a Educação de um Brasil Africanizado

Projeto ‘Quintas Negras’ promove debate sobre a Educação de um Brasil Africanizado

Historiadoras discutirão a importância da inclusão da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo escolar

Na próxima quinta-feira, 28 de setembro, às 9h, o auditório da Escola do Legislativo João de Seixas Dória será palco de mais uma edição do Projeto ‘Quintas Negras’. Nesta ocasião, o evento trará como tema “A Educação de um Brasil Africanizado”, contando com a participação de duas renomadas historiadoras: Rose de Ewá, Doutora em Educação pela Universidade Federal de Sergipe, e Andréia Teixeira, doutoranda em Educação também pela mesma instituição.

O Projeto ‘Quintas Negras’, promovido pela Assembleia Legislativa de Sergipe, através da Escola do Legislativo Deputado João Seixas Dória (Elese), chega à sua décima quarta edição. Com periodicidade mensal, o projeto foi criado em 2019 com o objetivo de proporcionar um espaço de debates sobre a temática racial, envolvendo líderes comunitários, acadêmicos, professores, cineastas, artistas e representantes de religiões de matriz africana.

Nesta edição, as historiadoras Rose de Ewá e Andréia Teixeira conduzirão uma reflexão profunda sobre as relações sociais e o acesso à justiça social no contexto das sociedades influenciadas pelos efeitos da colonialidade. O tema abordará a educação como um direito constitucional para todos os cidadãos, enfatizando a necessidade do ensino obrigatório da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo escolar, com destaque para as disciplinas de História, Arte e Literatura.

A discussão também incluirá a Lei que torna obrigatório o estudo da História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio. Esse importante marco legislativo busca promover a educação para as relações étnico-raciais, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e consciente de sua diversidade cultural.

As palestrantes, Rose de Ewá e Andréia Teixeira, têm extensos currículos acadêmicos e experiência em pesquisas relacionadas à educação antirracista, diversidade, interculturalidade e ensino de história. Além disso, Rose de Ewá é uma ativista dos direitos das mulheres e combate aos processos de racismo, sexismo e intolerância junto aos povos de terreiro, sendo uma filha do orixá Ewá e Yalorixá (sacerdotisa).

Imprensa24h

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