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Rachadinha: depois de Emília, outro parlamentar do PL é alvo de investigação por desvio de verba parlamentar

Rachadinha: depois de Emília, outro parlamentar do PL é alvo de investigação por desvio de verba parlamentar

Rachadinha: depois de Emília, outro parlamentar do PL é alvo de investigação por desvio de verba parlamentar

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (25), uma operação de busca e apreensão contra o deputado federal Gustavo Gayer, de Goiás. O parlamentar goiano é filiado ao PL, partido da vereadora Emília Corrêa, e, assim como sua correligionária, está sendo investigado por supostamente ter desviado dinheiro da cota parlamentar.

Como mostrou com exclusividade o Jornal da Fan, a vereadora Emília, que disputa o segundo turno da eleição municipal em Aracaju, está sendo investigada pela Polícia Civil (Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública – Deotap) de Sergipe a pedido do Ministério Público estadual pela suposta prática conhecida como rachadinha, um esquema criminoso em que se suspeita que a vereadora desviava mensalmente parte da verba destinada ao exercício da atividade parlamentar.

Em menos de um mês, este já é o segundo caso em que parlamentares do partido de Emília aparecem envolvidos em escândalo judicial relacionado a suposto desvio de recursos públicos. No mês passado, o deputado federal Bosco Costa foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelo crime de corrupção na utilização de emendas parlamentares.

Bosco assumiu o mandato na condição de suplente após o afastamento do titular, o deputado Ícaro Costa, filho do prefeito eleito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, que já foi preso sob acusação de corrupção e com quem Emília disputou as eleições passadas.

Em Sergipe, o PL de Gustavo Gayer, Bosco Costa e Emília Corrêa é presidido pelo astuto Edivan Amorim, que atualmente coordena e dita os rumos da campanha de seu partido na eleição municipal de Aracaju.

Emília, curiosamente, apesar do discurso moralista, para disputar as eleições deste ano, dentre um leque de opções partidárias, escolheu o partido de Valdemar Costa Neto, ex-presidiário condenado por corrupção.

Na condição de presidente do diretório nacional do PL, Valdemar Costa Neto enviou mais de R$ 5 milhões para abastecer os cofres da campanha de Emília à prefeitura de Aracaju.

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