Nesta quinta-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou a proposta que institui a castração química para pedófilos, inserida no projeto que também cria o Cadastro Nacional de Pedófilos. O texto passou com ampla maioria, somando 367 votos a favor, 85 contrários e 14 abstenções, e segue agora para análise no Senado.
O deputado federal Rodrigo Valadares (PL-SE) se posicionou de forma contundente em defesa da medida, classificando-a como essencial para a proteção de crianças e adolescentes. “Pedófilo tem que ser castrado. É inadmissível que partidos de esquerda e o governo do PT estejam contra essa medida, ou seja, a favor dos abusadores!”, afirmou em discurso durante a sessão.
Além de prever a castração química, o projeto determina que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) centralize as informações de pedófilos condenados com trânsito em julgado em uma plataforma nacional. O cadastro permitirá acesso a dados como fotografia e qualificação dos criminosos, reforçando os mecanismos de controle e vigilância.
Rodrigo Valadares também fez duras críticas ao posicionamento de partidos que votaram contra a medida, como o PSB, a Federação PSOL-Rede e o PT, partido do presidente Lula. Para o deputado, essas siglas demonstraram alinhamento com os abusadores ao rejeitarem a proposta. “O que o governo quer dizer para o Brasil ao se opor à castração química? Precisamos proteger nossas crianças e adolescentes!”, declarou.
Em um discurso marcado pela indignação, Valadares ressaltou que, como pai de dois filhos, sua posição é de total intolerância contra pedófilos. “Eu tenho uma filha de 12 anos e um filho de 9. Não é só a castração química que deveria ser aplicada. Pedófilo tinha que ser tratado como gado, para acabar de vez com essa atrocidade”, afirmou.
O parlamentar celebrou a aprovação do projeto e demonstrou confiança na sua tramitação no Senado. Para ele, a medida representa uma vitória do povo brasileiro. “Essa é uma vitória do Brasil, que exige punições severas contra aqueles que destroem a infância. Continuaremos lutando para garantir a proteção de nossas crianças”, concluiu.
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