Paciente internada no Huse aguarda confirmação do diagnóstico; SES toma medidas preventivas
No último sábado (29), a Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES) confirmou que está investigando um caso suspeito de mormo em um humano no município de Lagarto. O mormo é uma doença infectocontagiosa conhecida por afetar equinos, como cavalos, burros e mulas, e pode ser transmitida a outros animais e até mesmo ao ser humano através do contato com animais infectados. A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei.
A paciente com suspeita de mormo está atualmente internada no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), localizado em Aracaju. Até o momento, o diagnóstico da doença não foi confirmado, conforme informações fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto. No entanto, foi coletada uma amostra de sangue para análise, visando esclarecer o quadro clínico e tomar as medidas adequadas.
Em humanos, os sintomas gerais da doença incluem febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e cefaleia. Além disso, a pessoa infectada pode apresentar lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia, o que torna essencial o diagnóstico preciso e o tratamento adequado para evitar complicações.
Diante dessa situação, a Secretaria de Estado da Saúde está atuando com rigor nas medidas preventivas e na investigação do caso, buscando identificar possíveis contatos da paciente com animais infectados e realizando monitoramento rigoroso de outros indivíduos próximos a ela. Essas ações têm o objetivo de evitar a disseminação da doença e garantir a segurança da população.
As autoridades de saúde de Sergipe alertam a população para que fiquem atentas aos sintomas mencionados e procurem assistência médica imediata caso suspeitem de qualquer contágio. Além disso, é importante que proprietários de animais equinos mantenham seus rebanhos sob observação, adotando medidas de controle e prevenção, caso sejam identificados animais doentes.
A SES continuará monitorando o caso e atualizando a população sobre quaisquer desenvolvimentos futuros. A prevenção é fundamental para conter a propagação de doenças como o mormo, e a colaboração de todos é essencial nesse processo.