Desde 2017, a Prefeitura de Aracaju realiza um intenso trabalho de recuperação e desenvolvimento urbano, além da modernização tecnológica e da gestão. Todos os esforços empreendidos pelo conjunto de órgãos da administração direta e indireta têm colocado Aracaju em destaque em prestigiados rankings nacionais de avaliação de gestões municipais.
Um deles, publicado neste mês pela Exame, revista especializada em economia e negócios, apresenta detalhado estudo da consultoria Urban Systems sobre as Melhores Cidades Para Fazer Negócios em 2022.
No levantamento, Aracaju ocupa a 45ª posição geral, dentre os 326 municípios brasileiros com população superior a 100 mil habitantes, o equivalente a um contingente populacional de 121,9 milhões de pessoas, nas cinco regiões do país, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2020.
Levando-se em conta somente as capitais da região Nordeste, Aracaju ocupa o 2º lugar, à frente de João Pessoa/PB (62ª posição geral); Fortaleza/CE, (63ª posição); Recife/PE (82ª posição); e Salvador/BA (92ª colocação). Nesse recorte regional, a cidade de Natal/RN ocupa a primeira posição (33ª posição geral) e Maceió/AL, a última (220ª posição geral).
Nesta nona edição do ranking, foram avaliados mais de 60 indicadores nos seguintes setores econômicos: Mercado Imobiliário, Comércio, Serviços, Educação, Agropecuária e Indústria.
De acordo com o secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), Jorge Fraga, o resultado é significativo para a gestão municipal, sobretudo quando considerado que a capital sergipana não tem a agropecuária e a indústria como atividades de referência em sua economia, reduzindo dessa forma a equivalência da cidade em relação a outros municípios, cujas economias estejam centradas nesses eixos.
Ainda de acordo com o secretário, a pandemia do coronavírus reteve a capacidade dos municípios nas atividades avaliadas no estudo e, mesmo assim, Aracaju teve um bom resultado na colocação geral, com a Educação apresentando uma excelente performance, saindo da 86ª posição em 2021 para a 45ª em 2022, uma escalada de 41 posições.
“O recorte da Educação foi originado, junto aos demais grandes setores da economia, porque deve ser considerado, além de um serviço básico, que visa o aprendizado e o desenvolvimento cognitivo e intelectual dos habitantes da cidade, como uma oportunidade de negócio, considerando os desenvolvimentos econômicos e as vocações de cada município”, explica a Urban System.
Outro eixo em que Aracaju obteve boa colocação foi o do comércio. Nesse segmento, o município subiu seis posições no ranking, saindo da 78ª posição, em 2021, para a 72ª, no levantamento de 2022.
Ainda segundo o estudo, as regiões Sul e Sudeste concentram 61 das 100 melhores cidade para se investir em Serviços. “Evidente que este é um setor que essas duas regiões têm porte desproporcional em relação às demais regiões do país. O número verificado pela Urban Systems é bem claro”, observa Jorge Fraga, acrescentando que a partir do desmembramento da Semict em Secretaria de Turismo (Setur) e Secretaria Municipal para Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semde), proposto pelo Executivo municipal, haverá uma melhoria no ambiente de negócios nos setores de serviços e inovação na cidade.
“A Prefeitura de Aracaju estuda, planeja, avalia e faz os investimentos necessários para colocar Aracaju cada vez mais na rota do futuro. Neste momento, a Câmara de Vereadores de Aracaju se debruça sobre 14 projetos encaminhados pela gestão municipal, proposituras que vão produzir justiça fiscal, eficiência na máquina administrativa e desenvolvimento econômico e tecnológico, fazendo da nossa Aracaju uma cidade cada vez melhor para se viver a para fazer negócios”, destaca o secretário Jorge Fraga.Instagram
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