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Sergipe e Aracaju são destaque em qualidade de vida

Sergipe e Aracaju são destaque em qualidade de vida

Em levantamento inédito divulgado pelo jornal O Globo, Sergipe e Aracaju conquistaram o posto de estado e capital com as melhores qualidades de vida na Região Nordeste. Dentre os indicadores que avaliam a qualidade de vida nos mais de 5,7 mil municípios brasileiros, está o de Segurança Pública, que avalia a taxa de homicídio – a quantidade de mortes por 100 mil habitantes. O levantamento, que leva em consideração o Índice de Progresso Social (IPS), foi divulgado na última quarta-feira, 3.

A taxa de homicídios é um dos principais indicadores onde Sergipe apresenta uma performance positiva. Desde 2016, o estado vem registrando uma tendência de queda nos índices de violência. Em 2016, a taxa de crimes violentos era de 57,64 mortes por 100 mil habitantes. Em 2023, essa taxa caiu para 20,41 mortes por 100 mil habitantes, uma redução de 64,6%, conforme levantamento feito pela Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da SSP (CEAcrim).

O coordenador do Atlas da Violência, Daniel Cerqueira, doutor em Economia pela PUC do Rio de Janeiro, analisou a queda dos homicídios em Sergipe desde 2016 como um caso de destaque a nível nacional. “Sergipe é um caso muito interessante, porque a taxa de homicídio crescia a passos largos desde 1998 até 2016. [Sergipe] encabeçou a lista do Estado mais violento da federação. [E agora é] Um dos estados que mais conseguiu reduzir homicídios, de modo que hoje a taxa de letalidade violenta no Estado é equivalente à que existia lá nos idos de 2010”, avaliou Cerqueira.

Para o secretário da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, o reconhecimento da qualidade de vida de Sergipe e de Aracaju a nível regional é uma forma de ressaltar o resultado do planejamento estratégico de segurança pública. “Não tem como se pensar em qualidade de vida quando se tem medo de andar na rua. Então, acreditamos que qualidade de vida se faz com um trabalho efetivo de segurança pública, como temos feito no enfrentamento aos crimes contra a vida”, destacou o secretário.

O levantamento filtrou mais de 300 indicadores até chegar a 52, entre órgãos oficiais e de institutos de pesquisa, como o DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel e CadÚnico. O IPS é dividido em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas; Fundamentos para o Bem-estar; e Oportunidades. Cada uma delas tem quatro componentes, que formam a média final. Cada componente é formado por três a cinco indicadores que contribuem para a média final.

 

 

 

 

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