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Sergipe já paga acima do piso nacional dos professores

Sergipe já paga acima do piso nacional dos professores

Arrumar a casa, organizar prioridades e encaminhar demandas são atribuições de qualquer gestor em início de mandato. E, no começo dessa caminhada, honrar compromissos assumidos pode ser o fiel da balança que traz, de um lado, a organização financeira do Estado e, do outro, o atendimento ao pleito dos servidores. Para o bom funcionamento da máquina pública, é preciso que essa balança não penda para nenhum dos lados. O governador Fábio Mitidieri tem buscado mantê-la equilibrada.

Chegando ao final do primeiro quadrimestre de sua gestão no Governo de Sergipe, ele conseguiu cumprir uma das suas promessas de campanha: tem mantido diálogo aberto com as mais diversas categorias do funcionalismo público estadual, buscando atender, dentro das condições financeiras do Estado, o que é possível no momento.

Representantes de diversas categorias já sentaram para reuniões de negociação com a equipe do governo e o próprio governador. Algumas delas, frise-se, por diversas vezes. Em todas, Fábio e os seus secretários têm sido o mais transparente possível, apresentando o real cenário para o atendimento aos pleitos no momento e o que o Governo pode fazer em períodos futuros.

Com os professores, mais recentemente, não foi diferente! Sergipe é, hoje, um dos estados do país que já pagam aos professores da rede estadual remuneração acima do piso salarial nacional da categoria. Aqui, o professor em início de carreira na Rede Estadual de Ensino tem a remuneração base de R$ 4.451,14, valor superior ao piso nacional de 2023, definido em R$ 4.420,55. Em Sergipe, a média de remuneração dos professores da Rede Estadual é de R$ 7.021,13. A maior remuneração de um professor no Estado, inclusos todos os benefícios e sem computar o abono temporário pago a esses trabalhadores, chega a R$ 11.372,84. Já o professor da rede dedicado ao Ensino Médio de Tempo Integral inicia sua remuneração em R$ 7.337,29 (sem o abono).

Em síntese, esses salários conferem ao estado um posicionamento entre as unidades da Federação que melhor remuneram seu magistério. Isso porque os professores de Sergipe têm os melhores salários entre os estados da Região Nordeste, atrás apenas do estado do Ceará.

Em mais uma reunião com a categoria, o governador Fábio Mitidieri apresentou aos dirigentes do Sintese a proposta de reajuste para o ano de 2023, reafirmando o compromisso com a educação, exatamente no mesmo dia que já havia conseguido aprovar na Assembleia Legislativa a prorrogação do pagamento do abono temporário pago aos professores da rede estadual, para os meses de abril e maio. A proposta apresentada pelo governo prevê que parte do valor desse abono seja incorporado aos poucos ao salário do magistério.

E a primeira etapa aconteceria com a incorporação de R$ 100,00 dos R$ 932,57 do abono, garantindo segurança jurídica aos professores, sendo analisada, após esse período inicial, a possibilidade de ampliação gradativa da incorporação do abono ao salário. Além disso, o governo propôs a revisão geral de 2,5%, contemplando ativos e aposentados e, também, reafirmou o compromisso de, no próximo ano, retomar as discussões sobre a carreira dos professores.

Quatro meses é um período curto para conseguir atender todas as demandas. No entanto, é tempo suficiente para que se constate a disposição da gestão em – mais que abrir um canal de diálogo – encontrar saídas que valorizem, de fato, os trabalhadores. E isso o governo Fábio Mitidieri tem feito, ao ouvir as categorias dos servidores públicos, em especial os professores. No entanto, é preciso tempo para que a atual gestão vá atendendo aos diversos pleitos. O que não se pode é exigir que todas as demandas sejam atendidas nos primeiros meses de governo.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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