Operação Clonagem investiga fraude de R$ 182 mil contra a Caixa em Sergipe, com uso de veículo clonado como garantia de empréstimo. PF cumpriu mandado em Tobias Barreto. Palavra-chave: Operação Clonagem Sergipe.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 22 de julho, a Operação Clonagem em Sergipe, com foco em desarticular um esquema de fraude contra a Caixa Econômica Federal envolvendo a utilização de documentos falsos de veículos. O caso chamou a atenção pelo uso de um CRLV clonado, emitido supostamente pelo Detran do Pará, como garantia para um empréstimo bancário no valor de R$ 182.424,79.
O mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma residência localizada no município de Tobias Barreto, no interior de Sergipe. A ação é fruto de uma investigação iniciada a partir de uma notícia-crime apresentada pela própria Caixa Econômica Federal, que identificou irregularidades nos documentos apresentados por um cliente durante a formalização do contrato de crédito.
De acordo com os dados oficiais obtidos pelo Imprensa 24h, a apuração da Polícia Federal revelou que o suspeito apresentou um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) com características de falsificação. O documento, vinculado a um veículo do estado do Pará, continha dados inexistentes e teria sido utilizado de forma fraudulenta como garantia real do empréstimo.
A fraude, segundo a Polícia Federal, é considerada sofisticada, envolvendo elementos de falsificação documental com o objetivo de obter vantagens financeiras indevidas. Além do caso já identificado, as investigações foram ampliadas para apurar a possível clonagem de outros veículos utilizando documentos supostamente emitidos pelo Detran/PA, o que pode indicar a existência de uma rede criminosa com ramificações interestaduais.
O Imprensa 24h apurou que a Operação Clonagem segue em andamento e novas diligências não estão descartadas. A Polícia Federal reforçou que os responsáveis poderão responder por crimes como estelionato, falsificação de documento público e associação criminosa. As penas previstas somadas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.
A Caixa Econômica, em nota, reiterou seu compromisso com a transparência e a segurança nas operações de crédito e informou que colabora integralmente com as autoridades policiais para o esclarecimento do caso. A instituição mantém canais de denúncia e combate permanente a fraudes financeiras, conforme divulgado em seu portal oficial.
A Polícia Federal também disponibiliza o canal de denúncias anônimas por meio do site oficial da PF, e destaca a importância da colaboração da sociedade no enfrentamento aos crimes que afetam instituições públicas e financeiras.
O Imprensa 24h, como referência no jornalismo investigativo digital em Sergipe, continuará acompanhando os desdobramentos da operação e atualizando os leitores sobre os avanços das investigações federais.
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