Sergipe registra crescimento de 1,68% em empregos formais e se destaca em geração de oportunidades

Sergipe ocupa a 2ª posição no ranking nacional de empregos formais, com 1,68% de crescimento. Descubra como a gestão atual e setores como agropecuária e indústria estão transformando o estado em um polo de oportunidades.

O estado de Sergipe conquista a 2ª posição no ranking nacional de crescimento de empregos formais, com uma variação de 1,68%, ficando atrás apenas de Alagoas, que apresentou 3,44%. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira, 30, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. Essa informação ressalta o fortalecimento do mercado de trabalho local, refletindo um total de 341.889 vagas criadas, atingindo um recorde histórico.

Em setembro, Sergipe alcançou um saldo positivo de 5.658 novos postos de trabalho, quase 100% superior ao mês anterior. No acumulado de janeiro de 2023 até setembro de 2024, o estado já contabiliza 28.076 novas vagas. O secretário do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles, comenta: “Os números do Caged demonstram que o esforço conjunto entre governo, empresários e trabalhadores está gerando resultados. Desde o início da gestão do governador Fábio Mitidieri, temos trabalhado incansavelmente para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, promovendo a qualificação profissional e incentivando setores estratégicos como a construção civil, a indústria têxtil e o turismo”.

Em termos de setores que mais contribuíram para esse crescimento, a agropecuária e a indústria se destacam, principalmente a fabricação de açúcar bruto. Gabriel Andrade Leite, CEO da Frutal Nordeste, uma das maiores produtoras de frutas do Nordeste, destaca que o agro é um grande empregador. “Contratamos cerca de 1.000 pessoas anualmente, tanto para vagas temporárias quanto fixas. A cultura que mais emprega proporcionalmente é a manga, e a cana-de-açúcar exige um grande número de trabalhadores entre outubro e março”, explica.

O crescimento do emprego não se limita apenas às contratações temporárias. O setor agropecuário também oferece oportunidades fixas em diversas etapas do ciclo produtivo. O secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, enfatiza a importância de mão-de-obra qualificada, incluindo consultores financeiros, agrônomos e operadores de máquinas. “Com o fortalecimento do agro em Sergipe, muitos empregos são gerados também no comércio especializado em insumos e máquinas agrícolas”, acrescenta.

Além disso, todos os cinco setores analisados pelo Caged apresentaram saldo positivo. A Indústria liderou a criação de postos, com 2.250 vagas, seguida pela Agropecuária (1.587 vagas), Serviços (798 postos), Construção (519) e Comércio (504).

A geração de emprego e renda em Sergipe também se reflete em dados que apontam uma queda significativa na desigualdade salarial. O Índice de Gini, que mede a desigualdade, caiu de 0,455 em 2022 para 0,355 em 2023, colocando Sergipe na 13ª posição no ranking nacional. Essa melhoria na distribuição de renda demonstra um avanço na qualidade de vida dos trabalhadores.

Outros dados positivos incluem a redução da taxa de informalidade de 51,2% no primeiro trimestre de 2024 para 49,2% no segundo, a menor taxa histórica para o estado. A taxa de desocupação também diminuiu, passando de 11,9% no final de 2022 para 9,1% no segundo trimestre de 2024.

Com essas mudanças, Sergipe se consolida como um estado de oportunidades, oferecendo um panorama promissor para a geração de emprego e a valorização do trabalho.