Sergipe, São Paulo, Distrito Federal e outros 12 estados têm até o prazo de quatro meses para iniciar a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Com o objetivo de padronizar a identificação em todo o país, o documento substituirá o Registro Geral (RG) e terá o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral único e válido.
O governo federal estendeu o prazo para que todos os estados estejam preparados para emitir a nova carteira, dando aos institutos de identificação estaduais até 6 de novembro para se adequarem.
A implementação do novo documento teve início em julho de 2022 no Rio Grande do Sul e, atualmente, 12 estados já estão emitindo a CIN. Esses estados são: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A nova Carteira de Identidade Nacional terá um formato físico, produzido em papel-moeda, e uma versão digital. O documento físico contará com marcas-d’água representando o território nacional e o brasão da República, além de recursos de segurança adicionais.
Uma das principais características de segurança da nova carteira é o QR Code, que permite a validação eletrônica da autenticidade do documento e também a verificação se o mesmo foi roubado ou extraviado. Além disso, o documento incluirá informações pessoais do cidadão, impressão digital e a opção de doação de órgãos.
A versão atualizada da carteira de identidade também servirá como documento de viagem para os países do Mercosul, pois terá um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes.
O prazo de validade do novo documento variará de acordo com a idade do titular: cinco anos para crianças de até 11 anos e dez anos para pessoas entre 12 e 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão fazer a troca da carteira de identidade, mantendo o documento anterior em uso.
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