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SES-SE promove ações de conscientização sobre gravidez na adolescência nos municípios

SES-SE promove ações de conscientização sobre gravidez na adolescência nos municípios

Em 2022, foram registrados 4.272 casos de gravidez em adolescentes em Sergipe. Apesar da queda nos números, os registros ainda são alarmantes

Para promover a conscientização acerca da gravidez na adolescência, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem realizado diversas ações a fim de mobilizar a sociedade sobre o tema durante a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. A mobilização acontece na primeira semana de fevereiro e foi instituída por meio da Lei 13.798.

Considerando os indicadores da SES, foram registrados 4.272 casos de gravidez em adolescentes em 2022. Já no ano anterior foram 5.112 casos e, em 2020, foram 5.621 casos. Desde 2018, o número de gravidez na adolescência – entre pessoas com idades entre 10 e 19 anos – vem diminuindo. Naquele ano, foi registrada uma média de 6.500 casos. Isso significa que, no ano passado, houve uma redução de 34,3% em comparação aos registros de 2018.

Segundo a enfermeira Fernanda Gallotti, apesar da queda nos números, os registros ainda são alarmantes e refletem no desenvolvimento de crianças e adolescentes. “Cerca de quatro mil adolescentes tiveram filhos em Sergipe no ano passado, o que corresponde a 14,5% dos nascidos vivos no estado, de acordo com dados preliminares da Secretaria da Saúde. Em 5,33% destes casos, as mães são meninas de 10 a 14 anos, o que aumenta a probabilidade de mortes relacionadas à gravidez ou ao parto”, explica.

A gravidez é um momento marcante na vida da mulher que está atrelado a transformações físicas e emocionais, podendo ocasionar diversos problemas nessas áreas e, quando associado ao período da adolescência, pode levar a um maior nível de vulnerabilidade ou riscos sociais para mãe e filho.

“A gravidez precoce pode desencadear diversos problemas, como riscos de prematuridade do bebê e baixo peso, risco de morte, risco de ruptura do colo do útero e depressão pós-parto. Além disso, o debate e a disseminação de informações sobre gravidez na adolescência com a perspectiva preventiva e de ação integral à saúde do adolescente possibilitam que esse público exerça a vida sexual e reprodutiva com decisões mais responsáveis”, ressalta Fernanda.

A SES tem realizado ações de educação em saúde junto aos municípios para conscientizar e prevenir a gravidez na adolescência, com destaque para a parceria com a rede escolar. “A Secretaria de Estado da Saúde tem disseminado informações, seminários de qualificação dos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde. Além disso, temos a parceria com a rede escolar, por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), que propõe 13 ações voltadas a abordagens temáticas da saúde sexual, reprodutiva, prevenção das IST/Aids e hepatites virais no cotidiano da escola”, diz.

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Considerando os indicadores da SES, foram registrados 4.272 casos de gravidez em adolescentes em 2022. Já no ano anterior foram 5.112 casos e, em 2020, foram 5.621 casos. Desde 2018, o número de gravidez na adolescência – entre pessoas com idades entre 10 e 19 anos – vem diminuindo. Naquele ano, foi registrada uma média de 6.500 casos. Isso significa que, no ano passado, houve uma redução de 34,3% em comparação aos registros de 2018.

Segundo a enfermeira Fernanda Gallotti, apesar da queda nos números, os registros ainda são alarmantes e refletem no desenvolvimento de crianças e adolescentes. “Cerca de quatro mil adolescentes tiveram filhos em Sergipe no ano passado, o que corresponde a 14,5% dos nascidos vivos no estado, de acordo com dados preliminares da Secretaria da Saúde. Em 5,33% destes casos, as mães são meninas de 10 a 14 anos, o que aumenta a probabilidade de mortes relacionadas à gravidez ou ao parto”, explica.

A gravidez é um momento marcante na vida da mulher que está atrelado a transformações físicas e emocionais, podendo ocasionar diversos problemas nessas áreas e, quando associado ao período da adolescência, pode levar a um maior nível de vulnerabilidade ou riscos sociais para mãe e filho.

“A gravidez precoce pode desencadear diversos problemas, como riscos de prematuridade do bebê e baixo peso, risco de morte, risco de ruptura do colo do útero e depressão pós-parto. Além disso, o debate e a disseminação de informações sobre gravidez na adolescência com a perspectiva preventiva e de ação integral à saúde do adolescente possibilitam que esse público exerça a vida sexual e reprodutiva com decisões mais responsáveis”, ressalta Fernanda.

A SES tem realizado ações de educação em saúde junto aos municípios para conscientizar e prevenir a gravidez na adolescência, com destaque para a parceria com a rede escolar. “A Secretaria de Estado da Saúde tem disseminado informações, seminários de qualificação dos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde. Além disso, temos a parceria com a rede escolar, por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), que propõe 13 ações voltadas a abordagens temáticas da saúde sexual, reprodutiva, prevenção das IST/Aids e hepatites virais no cotidiano da escola”, diz.

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