A Polícia Civil, em uma operação realizada na última sexta-feira (1), desarticulou uma organização criminosa que operava em torno de um fictício escritório de advocacia na cidade de Propriá. Duas mulheres foram presas e uma quantidade significativa de evidências foi apreendida, incluindo documentos originais de mais de 40 vítimas, tais como carteiras de trabalho e registros de identidade. A ação policial resultou ainda na identificação de dois homens, um deles se passando por auditor fiscal e advogado, que agora são considerados indiciados.
A operação policial foi conduzida por uma Força Tarefa da Polícia Civil, em conjunto com a Coordenadoria de Polícia Civil, sob o comando do delegado Marcos Carvalho e sua equipe de agentes. As investigações, no entanto, permanecem em andamento, e novos indiciamentos e prisões não estão descartados.
De acordo com informações fornecidas pelas autoridades, a organização criminosa agia mediante a falsa oferta de serviços advocatícios e de auditoria fiscal. As vítimas eram atraídas para o falso escritório, onde eram coagidas e enganadas pelos criminosos. Os documentos apreendidos durante a operação são peças-chave para a investigação, uma vez que podem fornecer mais detalhes sobre o alcance e as vítimas dessas atividades ilegais.
As duas mulheres detidas estão sob custódia da Polícia Civil e aguardam medidas legais. Quanto aos dois homens indiciados, um deles encontra-se foragido, e a polícia está empenhada em localizá-lo e trazê-lo à justiça.
A Polícia Civil faz um apelo às eventuais vítimas dessa organização criminosa, solicitando que procurem a delegacia local para registrar boletim de ocorrência e colaborar com as investigações. Além disso, informações e denúncias podem ser repassadas de forma anônima ao Disque-Denúncia, por meio do telefone 181, com garantia de sigilo absoluto.
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