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Toffoli anula provas da Odebrecht e afirma que prisão de Lula na Lava Jato foi ‘armação’

Toffoli anula provas da Odebrecht e afirma que prisão de Lula na Lava Jato foi ‘armação’

Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da construtora Odebrecht e dos sistemas de propina da empresa. Essas provas haviam sido amplamente utilizadas como base para diversas acusações e processos no âmbito da operação Lava Jato.

Toffoli, em sua determinação, declarou que as provas em questão são imprestáveis e não podem ser utilizadas em processos criminais, eleitorais e em casos de improbidade administrativa. A decisão, que reverbera por todo o cenário político e jurídico do país, questiona a validade das condenações passadas com base nessas evidências.

“A prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país. Mas, na verdade, foi muito pior. Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem”, afirma o ministro no documento.

A decisão de Toffoli não apenas abala casos já julgados, mas também lança luz sobre os procedimentos envolvendo o acordo de leniência da Odebrecht. Ele ordenou que órgãos como a Advocacia-Geral da União, Procuradoria-Geral da República e Conselho Nacional de Justiça investiguem a responsabilidade de agentes públicos envolvidos na celebração do acordo.

De acordo com o magistrado, há indícios de que as tratativas para o acordo de leniência envolveram colaborações informais com autoridades estrangeiras, à margem dos canais oficiais. Essa alegação lança uma sombra sobre a legalidade do acordo e abre espaço para uma possível revisão do mesmo.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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