Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta terça-feira (10), a deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) voltou a criticar a exportação de animais vivos no Brasil. Defensora histórica da causa animal, ela chamou atenção para os impactos dessa prática, classificando-a como cruel e perigosa para a saúde pública. “Não se trata apenas dos direitos dos animais, mas também dos impactos que esse tipo de transporte tem na saúde e na segurança alimentar da população”, afirmou.
Segundo a parlamentar, os animais exportados são submetidos a longas viagens marítimas em condições extremamente precárias, o que resulta em sofrimento, estresse e, muitas vezes, morte antes de chegarem ao destino. Kitty também destacou a insalubridade dos navios utilizados nesse tipo de transporte, que frequentemente geram riscos de contaminação, doenças zoonóticas e impactos ambientais severos.
Kitty Lima frisou que a mobilização contra o transporte de animais vivos vem ganhando força em todo o país, com apoio de ONGs, especialistas em saúde pública, parlamentares e ativistas. A intenção, segundo ela, é pressionar por mudanças na legislação federal para restringir ou proibir esse tipo de prática. “Estamos diante de uma luta ética, ambiental e sanitária. É inaceitável que o Brasil continue permitindo esse tipo de crueldade”, declarou.
A deputada também propôs alternativas viáveis para o agronegócio, como a priorização da exportação de carne processada, que elimina o sofrimento animal e ainda agrega valor à cadeia produtiva. “Podemos crescer economicamente e respeitar a vida ao mesmo tempo. Basta termos vontade política e visão de futuro”, completou.
Ao final de sua fala, Kitty Lima convocou a população a se engajar nessa luta. Para ela, a conscientização popular e a pressão social são essenciais para mudar o cenário. “É preciso que a sociedade esteja atenta e exija políticas públicas que respeitem os animais e a saúde coletiva. Só assim construiremos um país mais justo e responsável”, concluiu.
Fonte: Assessoria