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“Três anos de Golpe na UFS”

“Três anos de Golpe na UFS”

“Três anos de Golpe na UFS”
Forró Caju 2025

 “GOLPE NUNCA MAIS”

 As eleições para Reitor e vice Reitor da UFS têm como objetivo fortalecer a autonomia dessa instituição universitária e far-se-á através de um amplo processo participativo da comunidade universitária, focado na discussão em torno de programas de trabalho a serem assumidos pela Universidade, sufragando-se, majoritariamente, os legítimos representantes da comunidade acadêmica.

É importante enfatizar que, através desse formato democrático, foram realizadas, desde o início da redemocratização, nove consultas à comunidade, de forma aberta, paritária e democrática, respeitando-se a vontade da comunidade universitária e o estatuto da UFS.

Rememorar um fato histórico serve de exemplo, para que nunca mais   manobras ocorram, em nossa instituição. As entidades representativas ADUFS, SINTUFS, DCE e AAU realizaram Assembleia Geral Universitária, em 11 de dezembro de 2019, e deram início ao processo de consulta pública, para a escolha de Reitor e Vice-Reitor. As inscrições de chapas ocorreram, no dia 14/02/2020, com o sorteio e numeração das mesmas, após as 17:00 hs, com inscrição de quatro chapas.

Ademais, foram realizados debates públicos sobre projetos e modelos de universidade, na ocasião, com ampla participação da comunidade acadêmica. Ressalta-se que tal processo representa nossa soberania democrática, através do voto direto e paritário entre professores, técnicos administrativos, estudantes e aposentados.

Importante realçar que o atual Reitor não participou do processo eleitoral que estava em curso!

 

Nesse período, foram publicados decretos de interrupções das atividades presenciais, face ao quadro da grave pandemia do Sars-Cov-2 que atingiu o Brasil e o Estado de Sergipe. Diante desse contexto, a consulta à comunidade, que estava prevista para os dias 19 e 20 de março de 2020, foi adiada pela comissão eleitoral, mesmo assim as entidades representativas solicitaram, por várias  vezes, ao reitor, à época, via ofício, realizar as eleições através do SIGEleições – sistema integrado de gestão de eleições, porém as referidas solicitações foram negadas, em todos os momentos, impedindo, desta forma, a participação da comunidade acadêmica, no processo democrático, para a escolha do seu representante máximo.

Esse ciclo democrático foi desrespeitado, na última escolha do reitor atual, em 16 de julho 2020 (link da reunião: https://youtu.be/73WVNO2ft-E), eleito com 37 votos, nos conselhos superiores, sem apresentar propostas e projetos para a UFS.

Ficam alguns questionamentos para reflexão:

Por que tantas manobras políticas do reitor anterior para impedir a utilização do sistema integrado de gestão de eleições, na consulta pública durante a pandemia?

Por que o reitor atual não se colocou no processo eleitoral que estava em curso?

A história julgará os falsos democratas e esses ficarão como sombras, nas lembranças de um momento triste, em nossa instituição.

É verdade que o colegiado eleitoral especial, formado pelos conselhos superiores, estão amparados pela legislação atual e pelo Estatuto da UFS, e nunca foi o contrário, sempre teve amparo legal, para compor a lista tríplice, a partir dos nomes escolhidos pela comunidade. Metodologia essa utilizada para escolher reitores, a partir do processo de redemocratização. Dessa forma, fica claro o quanto é importante manter a base democrática construída pela luta de todos os que nos antecederam.

A Universidade Federal de Sergipe representa uma instituição plural, que reflete todas as suas manifestações, em todos os campos do conhecimento, que, há décadas, é responsável pela formação de recursos humanos de excelência.

Quem administra a UFS precisa ter legitimidade e deve gerenciar obedecendo a base que representa, ouvindo todas as categorias e tomando decisões democráticas que atendam à coletividade e tenha como principal finalidade a oferta e o aperfeiçoamento do trabalho social prestado pela instituição pública em que estamos inseridos, atendendo ao direito dos envolvidos, de forma justa, participativa e transparente.

Infelizmente, muitos desses elementos não são priorizados, na atual gestão da UFS, por refletir um modelo centralizador e antidemocrático de uma gestão imposta por um cargo que não foi eleito, pela comunidade acadêmica. Mais do que nunca, nós que fazemos a UFS clamamos por efetiva e democrática participação, em direção ao que acreditamos ser o legítimo caminho para essa instituição pública federal de ensino superior.

Estamos cansados de decisões impostas e desprovidas de diálogo que servem ao poder pelo poder. Isso tem nos diminuído, enquanto atores acadêmicos qualificados, para divergir ou apoiar as ações da gestão. Além de sua função de instância burocrática, a gestão da UFS tem que ser, prioritariamente, um espaço de debates coletivos para propostas sintonizadas com um projeto de Universidade, com autonomia e focada nas necessidades do povo e no desenvolvimento do nosso Estado.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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