Trump e Zelensky discutem a guerra na Ucrânia antes da reunião do presidente dos EUA com Putin no Alasca; tensão cresce sobre possíveis concessões territoriais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizará nesta quarta-feira (13) uma videoconferência com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dois dias antes de seu aguardado encontro presencial com o líder russo Vladimir Putin, no Alasca. A reunião virtual contará também com representantes da União Europeia, aliados de Kiev, e tem como pano de fundo o impasse que já dura três anos e meio desde o início da invasão russa.
Segundo informações confirmadas pelo site oficial da Casa Branca, Trump pretende usar o encontro no Alasca para pressionar Putin a aceitar um cessar-fogo, embora tenha indicado que um possível acordo de paz poderá envolver “alguma troca de territórios para o bem de ambos”. A declaração acendeu alertas em Kiev, que teme concessões excessivas à Rússia.
Zelensky e líderes europeus têm reiterado que qualquer solução deve incluir a participação direta da Ucrânia nas negociações, respeitar sua soberania e garantir a integridade territorial do país. “Conversas substantivas e produtivas sobre nós sem nós não funcionarão”, disse Zelensky à imprensa. O presidente ucraniano afirmou ainda que rejeitará qualquer proposta que inclua a retirada de tropas de Donbass ou a cessão de posições defensivas estratégicas.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, explicou que a reunião no Alasca foi sugerida por Putin e aceita por Trump “para obter um melhor entendimento” das condições russas. Ela acrescentou que o presidente americano está aberto a um encontro trilateral com Putin e Zelensky em um segundo momento.
O histórico conflito teve início em fevereiro de 2022, resultando em dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados, além de severos danos à infraestrutura ucraniana. De acordo com informações divulgadas pela ONU, as condições impostas por Moscou para a paz incluem que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie à entrada na OTAN e ao recebimento de armamentos ocidentais. Kiev considera tais exigências inaceitáveis e exige, em contrapartida, a retirada total das tropas russas e garantias de segurança militar do Ocidente.
A cúpula marcada para o dia 15 de agosto será a primeira reunião presencial entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia desde junho de 2021, quando Joe Biden encontrou Putin em Genebra. Trump e Putin estiveram frente a frente pela última vez em 2019, durante o G20 no Japão, e mantiveram alguns contatos telefônicos desde então.
O Imprensa 24h seguirá acompanhando cada passo das negociações, trazendo informações em tempo real para os leitores de Aracaju, Sergipe e de todo o Brasil sobre os desdobramentos desta possível reviravolta no conflito.
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