O céu noturno prepara-se para um espetáculo celestial de tirar o fôlego na próxima sexta-feira, 29 de setembro. A Superlua, um fenômeno que encanta observadores do céu, ocorrerá de uma maneira verdadeiramente especial. Além de marcar a quarta superlua consecutiva do ano, esta será também a última oportunidade de 2023 para testemunhar esse evento astronômico único. Mas o que torna esta Superlua tão especial? A resposta reside na sua proximidade com outros corpos celestes.
A Origem da Superlua
O termo “Superlua” foi cunhado por um astrólogo chamado Richard Nolle em 1979 e, embora não tenha um significado científico estrito, foi adotado por alguns astrônomos para descrever a Lua quando ela está a menos de 360 mil quilômetros da Terra. Outros preferem uma definição que envolve uma proximidade de pelo menos 10% em relação à distância média da Lua à Terra.
O Espetáculo da Proximidade
A característica mais marcante das superluas é a sua proximidade física à Terra. Durante esses eventos, a luminosidade do disco lunar aumenta em impressionantes 30%, proporcionando uma visão ainda mais impressionante. Além disso, a Lua aparenta ser cerca de 14% maior quando vista da Terra em comparação com uma lua cheia “normal”. Esses detalhes podem passar despercebidos para observadores casuais do céu noturno, mas são verdadeiramente fascinantes para aqueles com experiência em observação lunar.
O Papel do Apogeu e Perigeu
A órbita elíptica da Lua em torno da Terra tem dois pontos extremos notáveis: o apogeu e o perigeu. O apogeu é o ponto de maior distância da Lua em relação à Terra, com cerca de 405 mil quilômetros de distância, enquanto o perigeu corresponde à máxima aproximação, aproximadamente 362 mil quilômetros de distância.
É durante o perigeu, quando a Lua está mais próxima de nós, que ocorre o fenômeno da Superlua. Nesse momento, a Lua Cheia se revela ainda mais espetacular, parecendo dominar o céu noturno.
Para aproveitar ao máximo a Superlua, é recomendável escolher um local de observação que seja escuro e silencioso, afastado de fontes de luz e perturbações sonoras que possam interferir na experiência. Além disso, é essencial ter uma boa visibilidade do horizonte, sem obstruções como árvores, prédios e postes luminosos.
Embora a Superlua possa ser apreciada a olho nu, utilizar binóculos ou um telescópio simples permitirá aos observadores vislumbrar detalhes ainda mais fascinantes da superfície lunar iluminada.
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