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Vereadores de Aracaju solicitam esclarecimentos ao TCE sobre contas de 2018 com irregularidades na educação

Vereadores de Aracaju solicitam esclarecimentos ao TCE sobre contas de 2018 com irregularidades na educação

Vereadores de Aracaju solicitam esclarecimentos ao TCE sobre contas de 2018 com irregularidades na educação

Os vereadores de Aracaju decidiram nesta terça-feira (12) solicitar ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) mais esclarecimentos sobre o Parecer Prévio referente às contas municipais de 2018, durante a gestão do ex-prefeito Edvaldo Nogueira. A análise do TCE apontou irregularidades na aplicação dos recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), fator que motivou a atenção dos parlamentares.

Segundo o TCE, a Constituição Federal determina que pelo menos 25% das receitas provenientes de impostos sejam aplicadas na educação. No entanto, a Prefeitura de Aracaju investiu apenas 20,01% em 2018. A defesa do ex-prefeito argumentou que despesas com aposentadorias e pensões do magistério deveriam ser incluídas no cálculo, prática permitida até 2020, elevando o percentual ajustado para 24,39%. Ainda assim, o valor fica abaixo do mínimo constitucional, o que motivou questionamentos.

Apesar do parecer favorável da Comissão de Finanças da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o vereador Elber Batalha pediu a devolução do relatório ao TCE para que mais esclarecimentos sejam fornecidos, requerimento aprovado por unanimidade. O parlamentar destacou a necessidade de transparência diante do que chamou de parecer “dúbio” e apontou a complexidade da votação no Legislativo.

Outro parlamentar, Iran Barbosa, afirmou que o não cumprimento do percentual constitucional pode configurar crime de responsabilidade fiscal. Ele também ressaltou que as aposentadorias não deveriam ser consideradas no cálculo da aplicação em educação, argumento que reforça a posição contrária à aprovação das contas.

A vereadora Sônia Meire enfatizou o impacto da falta de investimento adequado na educação, citando problemas comuns nas escolas públicas, como salas superlotadas e infraestrutura precária. Já o vereador Isac Silveira criticou a decisão do TCE, alertando que a aprovação das contas de 2018 pode criar precedentes para a repetição dos mesmos erros em gestões futuras.

Em defesa da análise do Tribunal, o presidente da Comissão de Finanças, vereador Vinícius Porto, lembrou que a inclusão das contribuições previdenciárias era uma prática aceita até o ano de 2018 e que o conselheiro responsável pela avaliação agiu conforme as normas vigentes na época.

Os próximos passos envolvem as Comissões de Educação e de Finanças da Câmara de Aracaju, que irão examinar os pontos levantados e encaminharão questionamentos formais ao TCE, solicitando a emissão de um novo parecer sobre as contas do exercício financeiro de 2018.

O Imprensa 24h continuará acompanhando e trazendo atualizações sobre este processo que tem impacto direto na transparência da gestão pública e na garantia dos direitos dos aracajuanos à educação de qualidade.

Vereadores de Aracaju solicitam ao TCE esclarecimentos sobre contas de 2018 por irregularidades na aplicação de recursos em educação, tema que gera debate no Legislativo municipal.

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