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Aumento do IOF em 2025 impactará sergipanos e empresas com novas alíquotas e cortes de gastos

Aumento do IOF em 2025 impactará sergipanos e empresas com novas alíquotas e cortes de gastos

aumento do IOF impactará sergipanos
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Aumento do IOF impactará sergipanos: Governo federal aumenta IOF e corta R$ 31 bilhões em gastos para cumprir arcabouço fiscal. Medidas afetam empresas, cooperativas e sergipanos com previdência privada.

O Ministério da Fazenda anunciou nesta quinta-feira (22) o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como parte de um pacote de medidas para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2025, definida pelas regras do novo arcabouço fiscal. A decisão, que entra em vigor já nesta sexta-feira (23), deve impactar diretamente empresas, cooperativas de crédito e milhares de sergipanos que aplicam em previdência privada ou realizam operações cambiais. Segundo dados oficiais, o governo prevê arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026 com a mudança.

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A nova política tributária inclui cobranças inéditas sobre operações que antes eram isentas. Um dos principais alvos é a previdência privada do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), utilizada por muitos contribuintes sergipanos para planejar o futuro. Para aportes superiores a R$ 50 mil mensais, será cobrada uma alíquota de 5% de IOF. Até então, essas transações estavam livres da incidência do imposto.

As cooperativas de crédito também passam a ser tributadas. Instituições que movimentarem mais de R$ 100 milhões por ano, antes isentas, terão de pagar o mesmo IOF de empresas privadas, o que inclui entidades atuantes em Sergipe. Já as operações de câmbio terão alíquota unificada de 3,5%, afetando o uso de cartões de crédito e débito internacionais, transferências para contas no exterior e compra de moeda estrangeira em espécie — práticas comuns, especialmente entre estudantes sergipanos em intercâmbio e pequenos empresários do turismo.

Outra mudança relevante foi o reajuste no teto do IOF sobre empréstimos para empresas. Para companhias de médio e grande porte, a alíquota anual sobe de 1,88% para 3,95%. Já para empresas optantes pelo Simples Nacional, bastante representadas no setor produtivo sergipano, o imposto passará de 0,88% para 1,95% ao ano. Como destacou o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, as medidas visam fechar brechas de evasão utilizadas por pessoas de alta renda e corrigir distorções fiscais.

“O aumento do IOF é uma ação regulatória que visa reforçar o caixa público no curto prazo, mas traz preocupação para o ambiente econômico”, afirmou o analista CNPI Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos. A notícia repercutiu imediatamente no mercado financeiro: o dólar, que chegou a operar abaixo dos R$ 5,60, encerrou o dia em alta de 0,35%, cotado a R$ 5,66.

Além do aumento do IOF, o governo federal anunciou o bloqueio de R$ 31,3 bilhões em despesas públicas, conforme detalhado no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2025. O objetivo, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, é alinhar as contas públicas ao teto de gastos e auxiliar no combate à inflação, fortalecendo o papel do Banco Central.

Para cobrir obrigações constitucionais e previdenciárias, o governo ainda anunciou a abertura de crédito suplementar de R$ 12,4 bilhões, uma tentativa de equilibrar as contas públicas sem comprometer áreas sensíveis.

Em entrevista ao site oficial do Ministério da Fazenda, Ceron enfatizou que as alterações no IOF fazem parte de um esforço para reestruturar o sistema tributário com mais justiça e responsabilidade fiscal. “Corrigimos distorções e garantimos o espaço necessário para manter os compromissos com políticas sociais e o equilíbrio macroeconômico”, declarou.

O Imprensa 24h continuará acompanhando os desdobramentos dessas medidas e seus impactos na economia sergipana. Empresas, investidores e cidadãos devem se manter atentos às mudanças e consultar fontes oficiais, como o aplicativo Gov.br, para acompanhar novas diretrizes.

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