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Banco do Brasil Alcança Recorde de Lucros no Primeiro Semestre de 2023

Banco do Brasil Alcança Recorde de Lucros no Primeiro Semestre de 2023

Banco do Brasil Alcança Recorde de Lucros no Primeiro Semestre de 2023

O Banco do Brasil (BB) surpreendeu o mercado ao anunciar um recorde de ganhos nos seis primeiros meses do ano. De acordo com o relatório financeiro divulgado recentemente, a instituição registrou um lucro líquido ajustado de R$ 17,3 bilhões no período de janeiro a junho, o que representa um impressionante crescimento de 19,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Em um comunicado oficial, o BB atribuiu esse notável aumento nos lucros a várias estratégias bem-sucedidas, incluindo o crescimento da carteira de crédito com uma composição que reduz o risco de inadimplência. Além disso, o banco destacou a diversificação das receitas, principalmente aquelas oriundas de serviços, bem como o eficiente controle dos gastos como fatores fundamentais para esse resultado positivo.

No segundo trimestre isolado, o lucro líquido ajustado atingiu a marca de R$ 8,8 bilhões, representando um aumento de 11,7% em relação ao mesmo período de 2022 e um incremento de 2,8% em relação ao trimestre anterior. Esse desempenho notável também se refletiu no retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), que alcançou 21,4%, um índice equiparado ao de muitos bancos privados.

Um dos destaques notáveis é a expansão da carteira de crédito ampliada, que fechou o mês de junho em R$ 1,045 trilhão, um aumento expressivo de 13,6% em comparação a junho de 2022 e uma elevação de 1,2% em relação ao fim do primeiro trimestre do ano. Surpreendentemente, essa expansão ocorreu mesmo com a manutenção da Taxa Selic (os juros básicos da economia) em 13,75% ao ano durante os seis primeiros meses do ano.

De acordo com o BB, uma parcela significativa desse sucesso deve-se ao crescimento do crédito em conjunto com a manutenção de um índice de inadimplência abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional. O índice de operações de crédito com mais de 90 dias de atraso alcançou 2,73%, um patamar mais baixo do que a média do sistema financeiro como um todo.

Ao analisarmos a distribuição por segmentos de crédito, observamos um crescimento impressionante na carteira de pessoa física ampliada, que cresceu 10% em relação a junho do ano anterior e 0,6% em comparação a março deste ano. Um destaque notável nesse segmento é o crédito consignado, que registrou um aumento de 2% no trimestre e um surpreendente crescimento de 9,3% em 12 meses.

Quanto ao crédito destinado às empresas, a carteira pessoa jurídica ampliada expandiu-se em 10,4% ao longo de 12 meses e 2,5% no último trimestre. Os melhores desempenhos foram registrados nas carteiras voltadas para micro, pequenas e médias empresas, que tiveram um crescimento de 1,4% no trimestre e impressionantes 21,8% ao longo de 12 meses, e para as grandes empresas, com crescimentos de 2,9% e 9,3% respectivamente.

O setor do agronegócio também apresentou resultados excepcionais, encerrando o mês de junho com um saldo de R$ 321,6 bilhões, o que representa um aumento de 22,7% em relação a junho do ano anterior. Somente no Plano Safra 2022/2023, que abrangeu o período de julho do ano anterior a junho deste ano, foram emprestados R$ 190 bilhões, um aumento de 23,3% em relação à safra anterior.

É importante destacar que o crédito direcionado ao agronegócio e à agricultura familiar alcançou a marca de R$ 75 bilhões no primeiro semestre, um aumento significativo de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. As linhas de investimentos e custeio foram os principais impulsionadores desse crescimento, com aumentos de 46,8% e 30,6% em 12 meses, respectivamente. Considerando apenas os agricultores familiares, o montante emprestado foi de R$ 7,8 bilhões para 106 mil produtores, representando um crescimento de 18,4% em relação aos seis primeiros meses de 2022.

Outro aspecto notável do desempenho do Banco do Brasil é o compromisso com operações de crédito sustentáveis, que respeitam rigorosos parâmetros sociais e ambientais. Ao final do primeiro semestre, essas operações atingiram um valor total de R$ 321,6 bilhões, registrando um aumento de 10% em relação aos últimos 12 meses.

No que diz respeito às receitas e despesas, o BB reportou um crescimento de 6,8% nas receitas de prestação de serviços durante o primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2022. Esse aumento foi especialmente influenciado pelos segmentos de consórcios, seguros, previdência e capitalização. Por outro lado, as despesas administrativas apresentaram um aumento de 7,4% na mesma comparação. O banco explicou que esse crescimento se deveu, em grande parte, ao reajuste de 8% concedido aos funcionários de acordo com o último acordo coletivo.

Projeções e Perspectivas

O Banco do Brasil também divulgou revisões nas suas projeções para o ano de 2023. A estimativa de lucro ajustado foi mantida em um intervalo entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. Em relação ao crescimento do volume de crédito ao longo deste ano, a previsão foi elevada, passando de um intervalo entre 8% e 12% para uma faixa que agora varia entre 9% e 13%. No entanto, as receitas provenientes de serviços sofreram uma redução na sua expectativa de crescimento, indo de 7% a 11% para um intervalo entre 4% e 8%. Por fim, a previsão para as despesas administrativas

Imprensa24h

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