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Câmara Municipal de Aracaju concede Título de Cidadã Aracajuana à Yalorixá Sônia Oliveira

Câmara Municipal de Aracaju concede Título de Cidadã Aracajuana à Yalorixá Sônia Oliveira

Na última quarta-feira, 9, a Yalorixá Sônia Oliveira recebeu o Título de Cidadã aracajuana, por meio da propositura da vereadora Linda Brasil (PSOL). A líder religiosa é referência na luta pelo enfrentamento ao racismo e pelo fortalecimento da cultura da população negra em Sergipe.

Nascida em Paulo Afonso, estado da Bahia, fez morada em Aracaju, onde construiu a família dela. A ativista é mãe de Euyá Oliveira, esposa de Marcos Sòroké, é Iyalorisá do Ilè Ojú Ifá Ni Sahara. Também mestre em Políticas Sociais, professora e atualmente atua na qualidade de Referência técnica para Povos e Comunidades tradicionais da Secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social.

Saudando as pessoas presentes no Plenário,e todos os encantados e os orixás, entoando a ancestralidade africana, a fundadora da Comunidade Ojú Ifá ressaltou a importância desse momento na sua história.“ São espaços como esses, ocupados por mulheres como essas, que vemos a importância de estarmos envolvidos com a política. O contexto político está envolvido na vida das pessoas e precisamos saber o que estamos fazendo ao ocupar espaços como esses. Mais da metade da minha vida foi dedicada à luta antirracista”, refletiu.

A homenageada trouxe uma análise fundamental da importância dos movimentos sociais na recondução do presidente Lula ao Governo Federal. “As mulheres negras e a população negra reconduziram o nosso presidente Lula ao Governo, não podemos mais falar em minorias, mulheres são mais que homens, negros são mais que brancos, nós temos 50 % dessa população formada com essas atrizes e atores sociais. Diante disso, é obrigação do Governo o compromisso com essa população”, enfatizou.

A parlamentar Linda Brasil, emocionada com o título, acrescentou que Sônia tem contribuído na luta em prol dos direitos de vários segmentos socialmente oprimidos, além disso é símbolo de resistência das mulheres negras e das religiões de matriz africana em Sergipe.“O Título é um reconhecimento dessa vasta trajetória na garantia de justiça social e de equidade e por tudo o que Yá Sônia representa para a população sergipana, especialmente para os povos de terreiro. Sônia nos brinda com o orgulho a ancestralidade africana e a força das lutas sociais”, afirmou Linda.

Imprensa 24h

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