Na manhã desta segunda-feira (29/1), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova fase da operação contra a “Abin Paralela” do governo Bolsonaro, cumprindo mandados de busca e apreensão, com destaque para o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente. A ação também se estende a assessores ligados ao político.
Os mandados estão sendo executados tanto na residência de Carlos Bolsonaro quanto em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Esta etapa da investigação é um desdobramento da apuração da PF sobre um esquema ilegal de espionagem durante o governo de Jair Bolsonaro.
Autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, os mandados visam aprofundar as investigações sobre a chamada “Abin Paralela”, que, segundo informações, teria sido utilizada para espionar adversários políticos. A técnica empregada incluiria o uso do software FirstMile.
Carlos Bolsonaro está sob investigação da PF por supostamente ter recebido informações da mencionada “Abin Paralela”. A operação busca evidências relacionadas à utilização indevida da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar não apenas figuras políticas, mas também ministros do Supremo Tribunal Federal.
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