Lídia dos Santos, acusada pela morte do advogado e jornalista Celso Adão Portella, é solta do Presídio Feminino (Prefem) em Aracaju.
Nesta segunda-feira (19), Lídia dos Santos, ex-companheira de Celso Adão Portella, idoso encontrado morto dentro de um apartamento em Aracaju, conseguiu liberdade provisória e foi solta do presídio. Após uma longa batalha judicial, a defesa de Lídia obteve sucesso no pedido de revogação da prisão, alegando que ela não representa perigo para a sociedade e que não cometeu o crime pelo qual foi acusada.
De acordo com a advogada de Lídia, Katiuscia Barbosa, a investigada estava detida no Presídio Feminino (Prefem), em Nossa Senhora do Socorro, desde o dia 2 de fevereiro. Anteriormente, Lídia havia sido encaminhada ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Sergipe, onde permaneceu internada por alguns meses. A defesa enfatizou que Lídia é ré primária, sem antecedentes criminais, e que a perícia do corpo de Celso Adão Portella não a incrimina diretamente.
“Lídia não matou Celso, e isso foi comprovado pela perícia do corpo dele. Ela é uma ré primária e não representa nenhum risco à sociedade. Se tivesse intenções criminosas, não hesitaria em se desfazer do corpo dele”, afirmou a advogada.
Relembre o caso:
O caso ganhou destaque em setembro de 2023, quando durante uma ordem de despejo em um apartamento no bairro Suíssa, em Aracaju, policiais encontraram um corpo dentro de uma mala, que estava alocada em uma geladeira há cerca de sete anos. A vítima foi identificada como Celso Adão Portella, um advogado e jornalista natural da cidade de Ijuí, no Norte do Rio Grande do Sul.
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