O balanco do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) apontou que durante o ano de 2022 foram atendidas 11.711 ocorrências nas oito unidades operacionais espalhadas por todo o Estado. Comparando com o ano de 2021, quando foram registrados 7.623 atendimentos, houve um crescimento de 53,63%. O maior número de atendimentos foi de guarda-vidas no resgate e prevenção de afogamentos (4.785), seguido de ocorrências de Busca e Salvamento (3.679). Foram registrados 572 incêndios urbanos e 553 incêndios em vegetação.
“Esse aumento no número de ocorrências pode ser atribuído ao fim do isolamento social, o retorno generalizado das atividades, além da volta de grandes eventos no Estado. Esses dados são importantes porque servirão de suporte para uma análise sobre a realidade atual do serviço operacional do CBMSE, visando estar cada vez mais preparado para atender às demandas da sociedade”, afirmou o assessor de comunicação da corporação, coronel Jairo Cruz.
Foram atendidas 3679 ocorrências de Busca e Salvamento, que envolvem controle de inseto (2005), salvamento de animais (529), contenção de paciente psicossocial (424), busca e salvamento de pessoa (256), retirada de anel (190), entre outros. Também foram registradas 1486 orientações via Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), quando o bombeiro soluciona a demanda orientando a população por telefone. Além de 324 atendimentos pré-hospitalares, 275 acidentes automobilísticos, 44 resgates de corpo, 19 ações de defesa civil e 18 mergulhos de resgate.
Com relação a incêndios urbanos, houve um acréscimo de 13,27% em relação ao ano anterior, com 572 ocorrências em 2022 e 505 em 2021. Já quanto a incêndios em vegetação, houve uma redução no número de atendimentos de 29,82%, com 553 em 2022 e 788 no ano anterior. “Sobre o número de incêndios urbanos, o Corpo de Bombeiros vem atuando sempre na prevenção para o controle e redução desses números. Já sobre incêndios em vegetação, avaliamos que a diminuição seja em virtude não só do trabalho preventivo, como também de questões climáticas como a ocorrências maior de chuvas durante o ano”, concluiu o coronel Jairo Cruz.