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Deso define estratégia para lidar com períodos de estiagem no estado

Deso define estratégia para lidar com períodos de estiagem no estado

Deso define estratégia para lidar com períodos de estiagem no estado

Ações têm como foco regiões do sertão e do agreste

A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) está sempre atenta às necessidades de cada região. No verão, quando as temperaturas são mais altas, por exemplo, é comum a estiagem afetar as regiões de clima semiárido, como o sertão sergipano. Por isso, a Companhia se planeja anualmente para lidar com as variações climáticas sazonais, através de estratégias que reduzem os impactos da falta d’água.

A redução da carga de água ocorre, principalmente, nos poços artesianos e em mananciais de captações superficiais nas regiões do sertão e do agreste, com exceção do Rio São Francisco. Entre as estratégias durante a seca, há a ampliação do número de carros-pipa contratados para situações emergenciais, reforço das orientações para o consumo consciente e para evitar desperdícios do recurso natural e intensificação das manutenções preventivas. Quando necessário, é adotado, ainda, o sistema de rodízio para distribuição da água por períodos alternados.

Deso define estratégia para lidar com períodos de estiagem no estado
Deso define estratégia para lidar com períodos de estiagem no estado

Para o mercador de feira José Arnaldo da Silva, morador de Canindé do São Francisco, o período mais seco merece mais atenção da Companhia. “Só quem mora nas regiões do sertão sabe a realidade. A Deso está sempre presente com as equipes de manutenção, além de oferecer carros-pipa para os moradores. A função que exerço, na qual manipulo diversas verduras e frutas, exige que a água esteja em abundância. Além disso, os reservatórios que os funcionários da Deso nos incentivam a ter em casa, ajuda bastante também”, relatou.

Ligações clandestinas

De acordo com a Superintendência de Sistemas Regionais de Água, a produção hoje é de 3.280 metros cúbicos por hora (m³/h), quantidade mais do que suficiente para abastecer o sertão sergipano, mas, além das questões climáticas, um fator determinante para a falta d’água no sertão é o alto número de ligações clandestinas, que prejudicam a distribuição.

Com os desvios, a água não completa o percurso programado pela Deso e não chega nos locais de destino, o que reduz o potencial de abastecimento. Por isso, outra medida adotada como estratégia pela Companhia é o aumento da fiscalização, a fim de garantir o abastecimento da maneira correta.