Ian Ravih participa do projeto ‘A configuração dos saberes informais na/pela Associação Sergipana de Prostitutas (ASP).
Os programas de pesquisa na universidade contribuem para despertar vocações para a ciência. Voltado para o aluno de graduação e servindo de incentivo à formação de novos pesquisadores, privilegiam a participação ativa de alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada.
Para o estudante do 9º período de Psicologia da Universidade Tiradentes (Unit), Ian Ravih Rollemberg de Aragão já participa do segundo projeto de Iniciação Científica como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no projeto intitulado ‘A configuração dos saberes informais na/pela Associação Sergipana de Prostitutas (ASP)’.
“No primeiro ano, me desenvolvi imensamente enquanto pessoa e enquanto estudante. Fui aprendendo a pesquisar, seja na literatura ou no campo, a escrita científica, e aos poucos, fui produzindo meus primeiros trabalhos científicos. Por participar de um projeto que também é uma tese de doutorado, tive uma experiência ainda mais rica, pois estive e estou diretamente envolvido na construção da tese, algo com um nível de complexidade muito maior do que um projeto de IC por si só”, conta Ian Ravih.
Além dele, também participam do projeto a doutoranda em Educação, Jady Rosa, e a professora doutora Simone Silveira Amorim, orientadora do projeto; e está vinculado ao Grupo de Pesquisa Educação e Sociedade: Sujeitos e Práticas Educativas. “Trata-se de uma pesquisa que descende da tese de doutorado em educação de Jady, em que estudamos a Associação Sergipana de Prostitutas, pioneira no Brasil na luta pelos direitos das prostitutas, e a figura de sua fundadora, a prostituta Candelária, conhecida internacionalmente por sua incansável luta por essas mulheres”, explica.
“Nós investigamos como se davam os processos educativos realizados na associação, como essas mulheres aprendiam, e como essas aprendizagens as forneciam de estratégias de resistência contra diversas formas de opressão. Utilizamos como referenciais autores como Paulo Freire, Bell Hooks, e autores da chamada decolonialidade, visto que desejamos enfatizar uma nova maneira de se pensar a educação, a epistemologia e a própria subjetividade”, complementa o estudante.
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