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Exposição “Territórios” expõe as belezas de Sergipe

Exposição “Territórios” expõe as belezas de Sergipe

Na tarde dessa última quinta-feira, 10, o Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), promoveu, na Galeria J. Inácio, a exposição coletiva “Territórios”, composta por registros fotográficos de cinco artistas: Mark Dantas, Alice Alves, Erika Kaippert, Adriana Hagenbeck e Seiji Hiratsuka, curador do projeto.

Durante o processo de composição da mostra, Seiji Hiratsuka buscou trabalhar com noções de pertencimento, como forma de valorizar as belezas do estado. “Temos o céu de Sergipe, por muitos considerado o mais belo do Brasil, os mares, rios, caatinga e o sertão. Infelizmente, pelo que percebo, as pessoas dão muito valor ao que é do outro e não valorizam as belezas sergipanas. Precisamos valorizar o que temos de belo, a ideia tem muito a ver com isso”, conta. Enquanto experiência imersiva, o fotógrafo revela que a exposição conta uma história sequencial: “temos um material com a indicação e significados, mas a ideia é de que cada um possa concluir por si”.

Elementos da religiosidade presentes em todo o estado ganharam destaque no olhar da fotógrafa Erika Kaippert: “onde a religiosidade nos levou através dos tempos, em que territórios nos conquistamos, chegamos, construímos e evoluímos. O trabalho mostra para as pessoas lugares que temos e não são tão conhecidos”, afirma. Em sua fala, Erika prestou elogios à Seiji Hiratsuka. “Ele persiste, educa e nunca se limita a ensinar só o que precisa dentro de uma sala de aula. Ele é aquele professor que passa com detalhes tudo que ele sabe, porque quer que todos tenham realmente um excelente trabalho”.

Emocionada, a artista Adriana Hagenbeck relatou sua experiência de retornar à Galeria de Arte J. Inácio, local no qual apresentou sua primeira exposição ainda como artista plástica: “estar aqui, mais de 30 anos depois, fazendo minha primeira exposição como fotógrafa é muito emocionante”. Segundo Adriana, seu trabalho foi inspirado na hidrografia sergipana, remetendo “às ações da natureza aquática, o encontro entre o rio e mar, a passagem do tempo nesses locais; a ação das marés, da lua, dos ventos, das chuvas e das estações também”, conta.

Sucesso de público, a mostra encantou os olhares de todos presentes, inclusive daqueles que nunca tiveram experiências anteriores, como é o caso de Lucas Vilar: “eu nunca tinha entrado em um ambiente como esse. Achei incrível. A nitidez impressiona, são obras excelentes e muito bem feitas”.

Os trabalhos seguirão expostos na Galeria J. Inácio, espaço anexo à Biblioteca Epiphanio Dória, até o dia 30 de novembro.

Imprensa 24h

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