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Funcaju promove encontros técnicos para implementação da Lei Paulo Gustavo

Funcaju promove encontros técnicos para implementação da Lei Paulo Gustavo

Funcaju promove encontros técnicos para implementação da Lei Paulo Gustavo

Nesta segunda-feira, 3, a Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) realizou, o Centro Cultural de Aracaju, a primeira de uma série de reuniões técnicas que têm como objetivo garantir a execução da Lei Paulo Gustavo na capital sergipana. Os encontros devem reunir agentes culturais e artistas de diferentes linguagens artísticas para definir a construção de planos de trabalhos favoráveis e de acordo com as demandas da classe. A primeira reunião tratou sobre as discussões no segmento das artes cênicas na cidade.

A Prefeitura de Aracaju já aprovou junto ao Ministério da Cultura (Minc) o Plano de Ação do município para a implementação da Lei Paulo Gustavo, que torna possível o recebimento de recursos estimados em aproximadamente R$ 5,8 milhões. O valor será aplicado no fomento de projetos de diversos segmentos culturais do município, especialmente o do audiovisual.

De acordo com o presidente da Funcaju, Luciano Correia, para a Lei Paulo Gustavo, o município tomará por base a experiência adquirida com a Lei Aldir Blanc, na qual Aracaju “foi considerada a sexta cidade que melhor executou a lei, seja pela qualidade dos projetos aplicados, seja pelo percentual dos recursos utilizados, que foi de 100%”.

“Já cumprimos a fase das consultas públicas e agora começamos as reuniões técnicas que vão detalhar cada linguagem especificamente. Essas reuniões têm uma importância fundamental, porque os setores vão dizer o que querem, auxiliando na forma como a gente pode aplicar a Lei, construir os editais, premiações e outras modalidades. Traremos a experiência da Aldir Blanc e vamos focar naquilo que a Paulo Gustavo traz de específico, que é o audiovisual. Vamos ouvir os segmentos e ao mesmo tempo usar as prerrogativas de órgão gestor, procedendo a sistematização de todas as informações, sugestões e propostas para nos ajudar na elaboração dos editais. Nosso objetivo é garantir uma execução da LPG da forma mais ampla, democrática e que cumpra o objetivo social, ou seja, fomentar todas as cadeias da cultura que sofreram muito durante a pandemia. E ao mesmo tempo transformar isso em benefícios para a sociedade”, detalha Luciano.

O presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Sergipe (Sated), Ivo Adnil, destacou que a realização desses encontros para a definição da aplicação dos recursos provenientes da Lei é muito importante, pois “é a chance de compartilhar ideais junto à gestão, do ponto de vista dos fazedores, o que torna maravilhoso”. Ainda segundo ele, todos estavam aguardando ansiosamente por esse momento de conversa com a Funcaju, pois “temos dúvidas e esse é o momento de dirimi-las, de forma que a gente possa auxiliar a administração na aplicação dos recursos e diminuir as disparidades”.

Segundo o procurador da Funcaju, Carlos Victor Paixão, a Fundação se mantém atenta às demandas populares e à construção dos editais, passando pelo crivo da escuta sobre quais são os anseios dos fazedores de cultura, agregando essas ideias e solicitações na gestão, de forma que seja possível otimizar o trabalho. Naturalmente, ressalta ele, são muitas propostas e ideias de representantes de seis linguagens artísticas distintas, portanto é válido lembrar que a Lei já disciplina como a verba pode ser utilizada e quais os percentuais.

“O que a gente busca com as reuniões é um norte, como dentro das possibilidades podemos privilegiar esses interesses sem deixar de atender as outras demandas. A ideia da reunião técnica é ampliar o debate, permitir que todos consigam discutir, trazer seus questionamentos e, também, passar o ponto de vista da gestão. Sabemos que não podemos fazer tudo como sugerido, mas através do diálogo conseguimos chegar a um denominador comum”, afirmou.

Presente nesta primeira reunião, a artista circense Paula Auday considera que esse encontro “foi fundamental” para o estabelecimento de um contato entre as necessidades da classe e o que a Prefeitura e o poder público podem fazer para fomentar, formar e incentivar não só a nossa produção, “mas também a construção do público, que é o que a gente pede muito e que precisa na nossa cidade e de espaços para que a gente consiga realizar o nosso trabalho”.

“A Lei Paulo Gustavo possibilita a construção de espaços, de como a gente pode realizar e quais são os caminhos possíveis para realização dentro de financiamento, porque a gente já faz sem grana, mas com o financiamento federal que tem uma proposta de longa duração, isso é maravilhoso, tanto para a nossa produção quanto para o fomento da cultura na cidade de uma forma geral, porque você consegue estabelecer uma rotina de cultura”, destacou ela.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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