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Governo Federal anuncia iniciativas para reduzir preço das passagens aéreas em 2024

Governo Federal anuncia iniciativas para reduzir preço das passagens aéreas em 2024

Governo Federal anuncia iniciativas para reduzir preço das passagens aéreas em 2024

O governo federal anunciou hoje medidas para tentar reduzir os preços das passagens aéreas em 2024, após uma reunião realizada com representantes do setor de aviação. A iniciativa visa tornar as viagens aéreas mais acessíveis, beneficiando os passageiros e impulsionando o setor.

Duas das três principais companhias aéreas brasileiras, Azul e Gol, responderam ao chamado do governo e comprometeram-se a vender 25 milhões de bilhetes por até R$ 799 no próximo ano. Essa ação visa atender a demanda crescente por tarifas mais acessíveis e proporcionar maior competitividade no mercado.

Contudo, a falta de medidas concretas por parte do Ministério de Portos e Aeroportos deixou o clima de incerteza entre os executivos do setor, que esperavam ações mais assertivas por parte do governo federal.

Ambas as empresas anunciaram planos individuais com parâmetros distintos. A Gol pretende vender 15 milhões de assentos por até R$ 699, enquanto a Azul busca disponibilizar até 10 milhões de passagens por até R$ 799.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2022, 79% das passagens foram vendidas por até R$ 800, totalizando cerca de 20 milhões de assentos. As metas estabelecidas pelas companhias para 2024, portanto, visam superar esses números.

A Azul também anunciou benefícios adicionais, como a marcação gratuita de assento e bagagem despachada para compras realizadas de última hora. A Gol, por sua vez, prometeu promoções com bilhetes entre R$ 600 e R$ 800 para compras com 21 dias de antecedência da viagem.

A Latam, embora não tenha estabelecido um valor máximo para as passagens, informou que aumentará a oferta diária de assentos em cerca de 10 mil. Além disso, comprometeu-se a oferecer semanalmente um destino promocional com valor de até R$ 199.

O governo, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, afirmou que intensificará o diálogo com diversos agentes do mercado, incluindo a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia, para encontrar alternativas que reduzam o preço do Combustível de Aviação (QAV), insumo que representa até 40% do custo das companhias aéreas.

Outras iniciativas incluem o uso do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) como garantia em operações de crédito das empresas aéreas brasileiras, estímulo à entrada de novas companhias no país para aumentar a concorrência, investimentos em aeroportos regionais e a redução do volume de processos de passageiros contra as empresas do setor.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) emitiu uma nota destacando a cooperação do setor com a agenda de democratização da aviação, ressaltando, no entanto, a necessidade de ações estruturantes e de longo prazo para efetivamente reduzir custos e permitir o crescimento sustentável do setor.

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