O Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HVU/UFS) começou a receber itens de insumos a fim de viabilizar seu pleno funcionamento. Para as aquisições, a universidade realizou compras por meio de processos licitatórios, assim como efetuou parcerias. Na tarde desta quinta-feira, 26, o HVU começou a receber materiais oriundos desses acordos.
De uma lista de cerca de 200 itens de insumo, o HVU recebeu dois carregamentos de produtos correspondentes a aproximadamente 20 desses itens.
“Hoje recebemos alguns materiais. Paralelo a isso, temos um edital [de licitação], por meio do qual solicitamos pouco mais de 600 itens de materiais de insumos – anestésicos, medicações a serem utilizadas na rotina do hospital –, que também já estão começando a chegar”, explica Eduardo Caldas, vice-diretor do HVU. “Esse material vai permitir o atendimento dos alunos, em parte, então em breve o hospital estará a todo vapor”, projeta.
Aquisições
Um dos editais a que Eduardo se refere é o pregão 56/2022, por meio do qual foram licitados 300 itens de insumos, ou seja, medicamentos e materiais para operação e atendimento dos animais. Desse total, 180 itens foram adquiridos e estão chegando gradativamente. Para os demais 120 itens, não houve empresas com propostas na licitação, por isso a universidade está encaminhando um novo processo licitatório, já com orçamento garantido. Outros dois pregões – 70/2022 e 75/2022 – preveem a aquisição de equipamentos permanentes e a instalação de um equipamento de raio-X.
Os recursos para aquisição desses itens vieram de duas fontes, uma emenda parlamentar, destinada a atender as despesas de custeio (itens de consumo, como insumos e medicamentos), e recursos da própria universidade, para as despesas de capital (equipamentos permanentes).
“Uma das nossas maiores ansiedades é ver o Hospital Veterinário funcionando em todas as suas áreas”, diz Edísio Oliveira, chefe do Departamento de Medicina Veterinária (DMV), “trazer as pessoas para dentro da universidade, não só para o atendimento clínico, mas para outras orientações, como em relação aos alimentos, por exemplo”.
O docente salienta que o Departamento enfrenta desafios para as práticas disciplinares, como é comum na universidade pública, mas que há um progresso permanente.
“O componente prático precisa melhorar em todas as áreas: laboratórios, cirurgias, reprodução, pequenos animais e grandes animais. Mas eu sempre digo que é uma caminhada. O curso é relativamente novo, temos sete ou oito turmas formadas. Nossos egressos têm se inserido no mercado ou estão seguindo carreira acadêmica na pós-graduação”, pontua Edísio. “É um curso em construção”, arremata.
A perspectiva é de que nos próximos meses, com a finalização das aquisições tanto das parcerias quanto das compras, o Hospital Veterinário Universitário esteja em pleno funcionamento.
Ascom