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Infecção por HIV é improvável em caso de jovem perfurada por seringa na Orla de Aracaju, afirma médico

Infecção por HIV é improvável em caso de jovem perfurada por seringa na Orla de Aracaju, afirma médico

Infecção por HIV é improvável em caso de jovem perfurada por seringa na Orla de Aracaju, afirma médico

Após uma jovem de 20 anos relatar ter sido perfurada por uma seringa durante uma festa junina na Orla da Atalaia, em Aracaju, a possibilidade de contrair uma infecção por HIV foi minimizada pelo responsável técnico do Programa Estadual IST/AIDS, Almir Santana. Segundo o especialista, a chance de transmissão do vírus dessa forma é praticamente nula, pois o HIV não sobrevive fora do corpo humano por muito tempo.

Almir Santana destacou a importância de desmistificar o termo “carimbadores”, que tem sido associado de forma errônea a pessoas com HIV. “Isso é um mito que se criou e só aumenta o preconceito. O que realmente ocorre são ações de pessoas maldosas. Já vimos casos semelhantes em carnavais e teatros”, explicou Santana, enfatizando que não há uma relação direta com o vírus HIV.

Protocolo de Atendimento

Em qualquer situação de ferimento com materiais perfurocortantes, é crucial seguir o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. A orientação é procurar imediatamente uma unidade de urgência do Sistema Único de Saúde (SUS) para receber a profilaxia pós-exposição (PEP), uma medida preventiva contra infecções como HIV, hepatites virais e outras ISTs. A PEP envolve o uso de medicamentos que devem ser administrados o mais rápido possível após a exposição ao risco.

Detalhes do Incidente

A jovem, que estava acompanhada do noivo na festa, percebeu uma movimentação estranha ao seu redor e logo sentiu uma picada na panturrilha. Após notar o sangramento e um corte superficial, ela procurou atendimento imediato com os bombeiros presentes no local, que a orientaram a iniciar a PEP. Inicialmente, ela buscou atendimento em um hospital particular, mas foi encaminhada ao Hospital Fernando Franco, onde deu início ao tratamento pelo SUS.

Resposta das Autoridades

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe confirmou que a vítima recebeu atendimento inicial no posto de saúde do Samu, localizado no Arraiá do Povo. A Gerência do Programa IST/AIDS mantém contato com a jovem, fornecendo todas as orientações necessárias.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que não houve prisões relacionadas ao uso de agulhas durante o evento e que nenhum Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Turismo (Detur), responsável pelo atendimento de ocorrências na festa.

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