O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi o indicador utilizado para acompanhar essas variações, abrangendo famílias com rendimento entre 1 a 40 salários mínimos. A pesquisa comparou os preços coletados de 29 de junho a 29 de julho de 2024 com aqueles vigentes entre 30 de maio e 28 de junho de 2024, mostrando um cenário econômico desafiador para os consumidores locais.
Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados, Alimentação e bebidas (-1,02%) e Educação (-0,06%) apresentaram variações negativas, apontando uma deflação nesses setores. No entanto, os demais grupos tiveram alta de preços, com destaque para Habitação, que registrou uma inflação de 1,16%, seguido por Transporte (+0,99%) e Vestuário (+0,46%).
Além disso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que avalia a cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, registrou uma inflação de 0,11% em Aracaju para o mesmo período. Este índice também mostrou deflação nos grupos Alimentação e bebidas (-0,80%) e Educação (-0,06%), enquanto outros itens como Habitação e Transporte seguiram em alta.
A análise da FIES traz um panorama claro do impacto econômico na vida dos aracajuanos, destacando as oscilações nos preços de produtos e serviços essenciais. Com a inflação acumulada ultrapassando 4% no ano, o cenário exige atenção redobrada tanto dos consumidores quanto das autoridades, para mitigar os efeitos desse aumento nos custos de vida.