O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi declarado “persona non grata” por Israel nesta quarta-feira (21), após comparar a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto. A medida, anunciada pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, significa que Lula não será bem-vindo ao país até que se retrate de suas declarações.
Declarações polêmicas:
Em entrevista coletiva ao final de sua viagem à Etiópia, Lula disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”.
Repercussão negativa:
As declarações de Lula foram duramente criticadas por Israel, que as considerou “antissemitas” e “uma grave ofensa ao povo judeu”. Katz convocou o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, para repreendê-lo pelas declarações do presidente.
Crise diplomática:
A declaração de “persona non grata” é um passo sério que pode levar a uma crise diplomática entre Brasil e Israel. O Itamaraty ainda está aguardando detalhes da conversa entre Meyer e o Ministério das Relações Exteriores de Israel para definir como responderá às reclamações.
Possíveis soluções:
Para conter a crise, Lula precisa se retratar de suas declarações e pedir desculpas a Israel. O Itamaraty também pode tentar negociar uma solução diplomática com o governo israelense.
Contexto:
As declarações de Lula foram feitas no contexto da decisão do governo brasileiro de fazer novos aportes de recursos para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA). Israel alega que alguns funcionários da UNRWA teriam participado de ataques terroristas contra civis israelenses.
Impacto da crise:
A crise diplomática entre Brasil e Israel pode ter um impacto negativo nas relações bilaterais entre os dois países. Além disso, pode prejudicar a imagem do Brasil no cenário internacional.
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