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Maternidade Lourdes Nogueira oferece Conforto para Acompanhantes durante a Internação de Pacientes

Maternidade Lourdes Nogueira oferece Conforto para Acompanhantes durante a Internação de Pacientes

A chegada de um filho é um dos momentos mais delicados e importantes para uma família. Há quem diga que, quando nasce uma criança, uma família renasce. Por isso, além de toda a assistência médico-hospitalar que um parto exige, o momento requer também uma atenção especializada e um olhar humanizado com todos os envolvidos. É sob esse viés que atua a Maternidade Municipal Lourdes Nogueira, localizada no bairro 17 de Março, em Aracaju. O conceito de humanização da unidade perpassa pela priorização do parto normal, indo além com o cuidado que se tem com as mães e as pessoas que fazem parte do seio familiar e da rede de apoio de quem gesta.

Quando uma mãe dá à luz na Lourdes Nogueira, ela conta não só com toda a especialidade profissional da unidade, mas também com uma estrutura completa para vivenciar o momento de maneira segura e confortável. Com a chegada dos pacientes à maternidade, inicia-se um protocolo chamado de ‘Ciclo Hoteleiro’ capaz de dar suporte para as famílias que passam de 24 horas a 48 horas nos leitos, e até mesmo para aquelas que precisam ficar por mais tempo na maternidade, caso o bebê seja encaminhado para uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN).

O pai do bebê Mathias de Menezes Costa, nascido no dia 25 de julho na Maternidade Lourdes Nogueira, passou pela experiência e confirma a qualidade do acolhimento. Alexsandro Correia Costa conta que ele e a esposa, Welissa Santos de Meneses Costa, chegaram à Maternidade Lourdes Nogueira de maneira despretensiosa, para uma simples avaliação das contrações e durante a consulta a bolsa estourou.

“Quando Deus tem um propósito, tudo acontece da maneira que tem que ser. Desde a nossa chegada à maternidade, fomos muito bem recebidos. Quando a bolsa estourou, de imediato a maternidade tomou todas as medidas necessárias e atendeu com muito carinho. Há muito envolvimento e engajamento dos profissionais, e em momento algum nos deixaram frustrados ou desamparados. Sem contar o acolhimento de excelente qualidade. Desde a dormida à alimentação, e também com relação ao pós parto, onde os profissionais vêm frequentemente aqui no quarto, fazer avaliações com relação à eficiência. A gente não tem do que se queixar”, descreveu Alexsandro.

Diante das circunstâncias exigidas para o nascimento do bebê, o parto de Welissa foi cesárea. Portanto, o casal precisou permanecer por cerca de duas noites na maternidade, até a alta médica obstetrícia. Durante os dias de “hospedagem”, Alexsandro conseguiu não só dormir próximo à esposa e ao bebê, como realizar todas as refeições – café da manhã, lanches, almoço e jantar – no refeitório da unidade.

Assim como ele, todos os outros pacientes e acompanhantes têm direito à alimentação completa na Lourdes Nogueira. De acordo com a supervisora de produção do refeitório, a nutricionista Valdilene Pereira, a unidade serve mais de 600 refeições por dia, sendo seis para cada paciente, e também duas refeições para os funcionários.

“As refeições são produzidas todos os dias pelos cozinheiros, ajudantes, copeiras e lactaristas, pensando sempre no bem-estar do paciente. Fazemos tudo com amor e carinho acima de todos os procedimentos operacionais padronizados, para que as coisas deem certo. O cardápio é variado, mas também há casos de restrições alimentares de pacientes diabéticos e hipertensos, e nós preparamos isso especialmente para eles, por causa da dieta diferenciada. Os pacientes ficam muito satisfeitos. Esse é o respaldo que recebemos todos os dias”, enfatiza a supervisora.

Ciclo Hoteleiro
Os procedimentos do Ciclo Hoteleiro da Lourdes Nogueira vão muito além, sobretudo quando um bebê é encaminhado para a UTIN e os pais – e seus acompanhantes -, necessitam passar mais tempo na unidade. Além de dispor de alojamentos feminino e masculino, a maternidade mantém um sistema que prioriza as relações e o contato entre mãe, pai e familiares com o bebê, de maneira constante. Para isso, é desempenhada uma equipe multiprofissional que conta com médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionista, fisioterapeuta, entre outros.

De acordo com a coordenadora neonatal da unidade, Monique Daniela Cabral, esse sistema de atendimento e acolhimento é fundamental para o fortalecimento dos vínculos, que são primordiais nos primeiros dias de vida de uma criança. “Esse vínculo inicial perpassa por toda a vida de uma pessoa. Mantendo-os vinculados agora, no futuro vamos ter uma família mais feliz, mais segura e, por consequência, uma sociedade melhor”, destaca a profissional.

Ainda segundo Monique, a Maternidade conta com o alojamento conjunto, disponível para que mães que estão internadas possam ficar com seus bebês. Além disso, a acompanhante da mãe também pode permanecer neste alojamento. Da mesma forma ocorre quando é o bebê que necessita de internação, o alojamento dos pais fica próximo de onde estará o bebê, para que possam se manter em contato constante e de maneira facilitada.

“A gente tem um ambiente preparado para manter mãe, filho e familiares o mais próximo possível. Mantemos os ambientes acolhedores, principalmente para as famílias dos bebês que vão para a UTIN. Nesses casos, que são delicados, o acolhimento conta até mesmo com profissionais da Psicologia e do Serviço Social, para acompanhar de perto as necessidades dos envolvidos, sobretudo as emocionais”, detalha Monique.

A coordenadora pontua que o alojamento, além de garantir o local para dormir, assegura “esse suporte profissional, principalmente à mãe”. “Isso tudo é fundamental para esse processo inicial de passar por um parto e tudo mais. Aqui, nós não tratamos apenas o bebê, tratamos a família. O bebê é o tesouro dessa família, mas ele não veio só. Não seria viável cuidar apenas das condições clínicas dele, e esquecer das questões psicológicas, em relação ao afeto da mãe e do pai, que é muito importante nesse período”, ressalta.

Atendimento humanizado
O resultado desse suporte e atendimento humanizado dispensado às pacientes da Lourdes Nogueira e todos os seus familiares é visto,  diariamente, pelos profissionais, sobretudo por aqueles que cuidam dos bebês internados na UTIN. De acordo com a coordenadora da Neonatologia, a médica Manuela Souza Santana, conta que é observada uma melhora mais rápida dos bebês quando eles estão em contato pele a pele com os familiares.

“Nós, da equipe da neonatologia, entendemos que a mãe vem sensibilizada. Nenhuma mãe gesta com a intenção de passar por essa etapa aqui. Por isso mesmo treinamos a equipe diariamente para esse acolhimento. Esse processo da Londres Nogueira, em que a mãe tem o alojamento conjunto ao lado da UTIN, uma unidade onde ela pode ficar 24 horas com acesso livre, dá uma maior segurança para a mãe, com relação às opiniões e informações da equipe, ela vê índice de melhora, e também acompanha se há piora. Ela entende o quadro clínico do bebê. Melhora muito os índices de qualidade de assistência e melhora também a saúde global da criança. É muito positivo poder ter esse convívio com a mãe e até com os outros parentes também”, explica a médica.

Imprensa24h

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