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Mesmo sendo responsável pela maior recessão da história do Brasil, Dilma Rousseff é eleita “Mulher Economista 2023”

Mesmo sendo responsável pela maior recessão da história do Brasil, Dilma Rousseff é eleita “Mulher Economista 2023”

Dilma Rousseff Eleita "Mulher Economista 2023"

Em uma decisão anunciada durante a reunião plenária do Conselho Federal de Economia (Cofecon) no último sábado, 9 de dezembro, a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), mais conhecido como Banco do Brics, foi eleita “Mulher Economista 2023” pelo sistema Cofecon/Corecons. A premiação, que reconhece a contribuição significativa de Dilma para o desenvolvimento econômico e social do Brasil ao longo de sua carreira, destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres em papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social.

O Processo de Escolha

Conforme comunicado oficial do Cofecon, a eleição de Dilma ocorreu em quatro fases. Primeiramente, os concorrentes foram indicados pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade da entidade. O Plenário do Cofecon, em votação secreta, formou uma lista décupla, da qual os Corecons chegaram a uma lista tríplice dos concorrentes. Dilma Rousseff foi então escolhida como vencedora em votação secreta realizada pelo plenário do Cofecon.

A premiação destaca o reconhecimento do legado e expertise de Dilma no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil. Antes dela, as economistas Denise Lobato Gentil e Esther Dweck foram premiadas em 2020, ambas ligadas ao PT. Tânia Bacelar, que fez parte da equipe de transição de Lula em 2022, também recebeu títulos da entidade antes da formalização do prêmio.

Retrospecto e Críticas

A escolha de Dilma como “Economista Mulher de 2023” chama a atenção para seu retrospecto na economia durante sua passagem pelo Palácio do Planalto entre 2011 e 2016. Ela enfrentou um processo de impeachment aprovado pelo Congresso e referendado pelo STF, relacionado às chamadas “pedaladas fiscais”. Essas práticas maquiaram o resultado das contas públicas, levando o país à maior recessão da história em 2015 e 2016.

Durante seu governo, Dilma emprestou quase R$ 500 bilhões do Tesouro para os bancos públicos, especialmente o BNDES, visando alavancar a atividade econômica. Contudo, críticos apontam que isso resultou nos maiores déficits primários desde o início do governo Collor. Sua atuação na “reorganização” do setor elétrico em 2012 também gerou aumento de custo para as empresas do setor.

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