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Mutirão de negociação da Energisa segue até sexta-feira, 16

Mutirão de negociação da Energisa segue até sexta-feira, 16

Teve início nesta segunda-feira, 12/06, e prossegue até sexta, 16/06, um mutirão de negociação de débitos com a Energisa. A iniciativa foi possível a partir de um termo de cooperação firmado entre o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), através do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), e a concessionária de energia elétrica. O mutirão acontece no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, das 8 às 15 horas.

Com condições de pagamento especiais, a ideia é que os usuários possam quitar suas dívidas e, assim, ter o serviço restabelecido. O mutirão garante quitação do débito com entrada mínima de 10% e restante podendo ser negociado em até 36 meses. Os interessados devem levar carteira de identidade e CPF.

A chefe da Divisão Operacional do Nupemec, Carla Franco, explicou que o mutirão foi dividido em duas demandas. “Aqui no Cejusc estamos atendendo os casos de recuperação de crédito. Ou seja, clientes que foram convidados pela Energisa para uma audiência de conciliação. E temos também um espaço aberto ao público, ao lado da Central da Mandados, para o atendimento das demandas espontâneas, de clientes em dívida com a Energisa há mais de 30 dias”, apontou Carla.

As condições de pagamento foram previamente acordadas entre o Cejusc e a Energisa. “Para o jurisdicionado é a oportunidade de um atendimento diferenciado. A gente pede que os prepostos tenham conhecimento dos casos e expliquem ao consumidor do que se refere aquele débito e quais são as condições de pagamento. Ou seja, o consumidor tem a possibilidade de ser ouvido e fazer essa negociação mais individualizada”, acrescentou Carla.

A advogada Josi Matias, preposta da Energisa, informou que os casos de recuperação de crédito referem-se a clientes nos quais a empresa encontrou algum tipo de irregularidade. “Por exemplo, clientes que mexeram no medidor. Medidor esse que é encaminhado para o laboratório, onde é emitido um laudo pelo Inmetro. Pode ser também um desvio embutido, um medidor deitado. Enfim, existem diversos tipos de irregularidades”, informou a advogada.

Identificada a irregularidade, a empresa aciona o consumidor para solução do problema. “O cliente é notificado através de uma carta, na qual consta o tipo de irregularidade encontrada, qual o período que está sendo cobrado e o valor a ser recuperado. Aqui no mutirão, a gente explica isso tudo e como foi feito o cálculo, qual foi o critério considerado para chegarmos até aquele valor”, esclareceu Josi Matos.

Imprensa24h

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