“Nós precisamos ter a presença do psicólogo e do assistente social para enfrentar este momento de terrorismo digital que está levando pânico às nossas escolas”.
A cobrança foi feita pelo vereador Nitinho Vitale (PSD), em pronunciamento no Grande Expediente da sessão legislativa da Câmara Municipal de Aracaju, na manhã desta quinta-feira, 13.
Munido de cópia da Lei N° 4.825, de autoria do ex-vereador Max Prejuízo, aprovada na CMA no ano de 2016, o vereador questionou o cumprimento da legislação por parte do município de Aracaju.
“Nós precisamos saber se esta Lei está sendo cumprida. Nós precisamos assumir esse papel de levar a assistência psicológica e social para os estudantes e trabalhadores das escolas”, justificou o parlamentar, alertando para o risco iminente do desencadeamento de novos transtornos mentais em decorrência do estresse causado pelos episódios de violência e pela disseminação de ameaças que têm se multiplicado no Brasil.
Nitinho ressaltou a importância da presença profissional para a identificação de ocorrências de conflito individual, do pronto atendimento, do acolhimento aos estudantes, aos professores e aos trabalhadores das escolas.
“É preciso um atendimento profissional. Os pais estão aterrorizados, sem saber se devem ou não levar seus filhos às escolas. As crianças estão amedrontadas com o risco de um delinquente invadir uma sala de aula. Os trabalhadores não têm a segurança de que voltarão íntegros para suas casas depois de um dia de trabalho”, relatou, ao comentar sobre rodas de conversas das quais tem participado desde a onda de ataques às escolas.
Nitinho reinteirou a cobrança, ao lembrar que, além da Lei Municipal, também existe previsão de assistência psicológica e social na legislação federal.
“A violência e as drogas estão invadindo as nossas escolas e isso se reflete diretamente no cotidiano dos estudantes, sejam em episódios de violência interna e/ou em ataques externos. Passou da hora do poder público proteger a comunidade escolar”, apelou.
Terrorismo digital – Nitinho se declarou preocupado com o que classificou como ” onda de terrorismo digital” que se aproveita da vulnerabilidade do ambiente escolar para levar pânico às crianças e aos trabalhadores.