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Novas escolas municipais de Aracaju atendem demandas da população e propiciam melhorias

Novas escolas municipais de Aracaju atendem demandas da população e propiciam melhorias

Com o crescimento populacional da capital sergipana nos últimos anos, sobretudo das comunidades dos bairros da zona Sul da cidade, a crescente demanda por serviços públicos municipais se torna uma realidade substancial. Diante do cenário, a Prefeitura de Aracaju, de maneira estratégica, vem direcionando investimentos para obras de infraestrutura e construção de novos equipamentos públicos, a exemplo de novas escolas.

Este ano, o Município já entregou à população três novas unidades escolares, duas delas na modalidade de tempo integral, entre os bairros  Santa Maria e 17 de Março, e outra no conjunto Augusto Franco, no bairro Farolândia. Ao serem inseridas nas comunidades, as três instituições somaram cerca de 780 novas vagas de creche até os anos iniciais do fundamental, ampliando o acesso ao ensino e atendendo uma demanda das comunidades de ambas as regiões.

De acordo com o secretário municipal da Educação, Ricardo Abreu, a rede municipal de ensino em Aracaju surgiu há cerca de 68 anos, quando foram constituídas instituições que visavam atender às demandas da população aracajuana à época. Muitos prédios possuíam até, no máximo, três salas, conforme relembra e destaca o gestor. O adensamento populacional passou a exigir a ampliação destas escolas, a fim de garantir o acesso ao ensino para todos.

“Com a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, houve um processo de aceleração da construção e reforma de escolas. Desde 2017, há um padrão arquitetônico para reforma e construção de novas escolas que visa garantir que o acesso dos aracajuanos às escolas seja ampliado, e garantir que essas escolas sejam arquitetonicamente funcionais para todas as demandas pedagógicas da educação, a exemplo da educação especial, ou seja, garantir que essas escolas tenham o formato e uma concepção que garanta que um aluno com deficiência, por exemplo, possa frequentar todos os espaços”, explica o secretário.

Segundo Ricardo Abreu, todos os investimentos do Município são feitos em conformidade com o Planejamento Estratégico da atual gestão, especificamente quanto às metas de construção, reforma e ampliação de unidades escolares. Até a concretização dos projetos, é realizado um amplo estudo a fim de identificar quais regiões deverão ser contempladas com novas unidades.

Ainda conforme o gestor, Aracaju possui uma dinâmica de crescimento em que bairros mais antigos, que remontam à origem da cidade e estão localizados na zona Norte, têm demandado menos vagas, e os bairros mais novos têm registrados crescimento populacional mais acelerado, portanto, as necessidades são distintas para cada região da cidade.

“Hoje, quando olhamos para a cidade e verificamos novos bairros, como 17 de março, Santa Maria, e os bairros da antiga Zona de Expansão, fica claro que precisamos de um processo de expansão da rede em direção a essa região da cidade. É por isso que nos últimos anos o aracajuano percebeu que na região da zona sul, especificamente nesses bairros, há um crescimento na construção, reforma e ampliação de escolas, porque é lá onde testemunhamos um maior adensamento populacional. Obviamente, sem esquecer das demais regiões da cidade, como os bairros da zona Oeste, do Centro da cidade, da zona Norte, e assim sucessivamente”, detalha o secretário.

Os estudos realizados pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), segundo Ricardo Abreu, se baseiam sempre nos dados da dinâmica populacional da cidade disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a análise técnica leva em consideração o comportamento da população demandante dos serviços de educação durante os períodos de matrícula.

“Toda matrícula do ano anterior é um manancial de informações para que a gente possa pensar a rede, a dinâmica, o crescimento e a expansão da rede para o ano seguinte. Como é que Aracaju tem se mostrado no que diz respeito à educação? Uma diminuição na demanda de alguns bairros, por exemplo, hoje, bairros como o América, que sempre foi um bairro muito demandante por vagas, teve uma redução significativa da demanda por vagas. Por outro lado, bairros como 17 de Março, Santa Maria, estamos testemunhando um crescimento anual de vagas. Nesse sentido, a decisão por construir, reformar e ampliar as escolas perpassa por toda essa análise técnica que é feita. De crescimento demográfico, de dinâmica populacional, de necessidade de serviços públicos”, reitera Abreu.

Melhorias sociais
À medida que a Prefeitura Municipal dispõe de novos equipamentos educacionais para a população, ela passa a garantir não somente educação, mas também desenvolvimento, dignidade alimentar, a partir do Programa de Alimentação Escolar, dignidade menstrual, a partir do Programa Florir, além de proteção contra a violência.

“Tudo isso é capaz de criar uma mini revolução nas comunidades. Hoje, a rede pública municipal de Aracaju é uma rede com grande capilaridade nos bairros mais periféricos de Aracaju. As escolas municipais são tidas como verdadeiras referências de qualidade nesses bairros. Principalmente, as mais modernas, que são vistas pela população como verdadeiro patrimônio para a comunidade, onde seus filhos passarão por um processo de desenvolvimento e aprendizagem para se tornarem cidadãos”, salienta o gestor.

Para Ricardo Abreu, é importante que a população aracajuana saiba que a cidade de Aracaju funciona a partir de um planejamento estratégico. No início de cada ciclo bienal, ressalta ela, a gestão se reúne para fazer análise daquilo que foi conquistado, do que foi efetivamente realizado, e cria novas demandas para um biênio seguinte. “O que estamos testemunhando nesse processo de construção e ampliação de novas escolas é fruto de estudo, que não envolve exclusivamente a Semed, mas envolve um trabalho intersetorial”, afirma o secretário.

A partir do olhar sensível e comprometido com a população aracajuana, a Prefeitura tem transformado as escolas municipais em verdadeiros espaços democráticos capazes de comportar o maior número de crianças que necessitam de formação. Além da construção de novas unidades, a gestão também está investindo na reforma de outras 12 unidades, visando ampliar seus espaços.

“Vale a pena a gente citar que essa construção de novas escolas tem alguns princípios que nós estamos estudando de forma contínua. O primeiro princípio é a possibilidade de implementarmos um novo paradigma educacional em Aracaju, que é a educação em tempo integral. Um tipo de modalidade que requer espaços específicos, porque não se consegue manter uma criança durante dois turnos dentro de uma escola, se essa escola não for um ambiente acolhedor, agradável, onde a criança se sinta muito bem em estar desenvolvendo suas atividades”, analisa Abreu.