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“O MST é símbolo da resistência democrática no nosso país”, diz Marcio Macedo

“O MST é símbolo da resistência democrática no nosso país”, diz Marcio Macedo

“O MST é símbolo da resistência democrática no nosso país”, diz Marcio Macedo

Ministro participou de ato que celebrou os 40 anos do Movimento

A Escola Nacional Florestan Fernandes, em guararema, São Paulo, foi palco de atos para comemorar os 40 anos do Movimentos dos Trabalhadores rurais Sem Terra, ao longo da semana.

No encerramento, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o sergipano Marcio Macedo fez questão de estar junto de centenas de militantes do movimento e convidados. “Quero trazer aqui o abraço do presidente Lula”, disse Macedo, que é um dos quatro ministros que trabalham ao lado de Lula, no Palácio do Planalto.
“Foi muito difícil chegar até aqui e muita gente importante ajudou na resistência democrática governadores, prefeitos, deputados – na época eu era também. Mas tiveram os imprescindíveis: os movimentos sociais organizados desse país. Eu queria fazer desse momento, que é um símbolo da resistência dos movimentos sociais nesse país, agradecer a todos os movimentos organizados neste que era um dos pilares do Lula- livre: da resistência e da fé. Um dos símbolos de toda essa resistência chama-se Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”, afirmou o ministro , fazendo referência ao período em que o presidente Lula esteve preso, em Curitiba, e os movimentos sociais e militantes de esquerda fizeram uma vigília por quase 600 dias.

O ato de encerramento pelos 40 anos do MST contou com a presença de políticos de destaque de partidos de esquerda e também de mais três ministros: Paulo Teixeira, do ministério do Desenvolvimento Agrário, Sílvio Almeida, do ministério de Direitos Humanos e Luís Marinho, do ministério do Trabalho e Emprego.

Macedo é quem faz a ponte do governo federal com os movimentos sociais. Ele destacou ainda que a ação da sociedade organizada e de movimentos populares, representados ali pelo MST , “é um símbolo importante de resistência democrática, de defesa da democracia, num momento tão difícil que a humanidade está passando, de retomada de uma ofensiva da extrema direita”

Na avaliação do ministro, a atuação do MST no campo e a influência que tem nas cidades deve-se ao fato de que “esse movimento que teve a capacidade de se insurgir pela reforma agrária, teve também a capacidade de ir se reinventando, sem abrir mão do seu conteúdo ideológico, mas incrementando conceitos muito importantes, como o da agroecologia, como a da sustentabilidade, como um movimento que fala culturalmente com o Brasil, que tem um princípio sagrado da defesa da democracia.”

O trabalho do MST, ao longo dessas décadas, segundo a direção do movimento, resultou no assentamento de mais de 450 mil brasileiras e brasileiros e incrementou de forma singular a produção, sobretudo de alimentos orgânicos, em sistemas de cooperação entre os produtores.
Macedo encerrou o discurso destacando que a população brasileira, de modo geral, já está percebendo e se beneficiando das novas políticas sociais e diretrizes econômicas do governo federal. E que todos sabem também qual o foco central dessas políticas: “todos nós sabemos qual é a prioridade. São os mais pobres, os mais necessitados, os invisíveis do sistema, os renegados pelo sistema. Nós estamos em trincheiras diferentes, mas estamos do mesmo lado da história, na defesa da democracia e da justiça social no nosso país.

E juntos nós vamos mudar esse Brasil, defender a democracia e construir o país responsável para com os seus filhos, cheio de amor e alegria”, afirmou o ministro.

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