“Nós apresentamos as comissões de trabalho do CRP19, as normativas da profissão, os princípios dos direitos humanos – que embasam as políticas públicas, e num segundo momento, entramos com informações mais específicas”, explicou Lidiane de Melo Drapala, psicóloga social (CRP19/1664), Assessora do Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP/CRP19).
O diálogo desta semana foi com alunas(os) que estão cursando entre sexto e oitavo período, em um curso Introdutório para o Estágio Básico que antecede a fase de estágio em instituições diversas. Visam observar a prática profissional, para no semestre seguinte desenvolver projetos de intervenção a partir das vivências.
“Na segunda etapa da conversa com as/os futuros profissionais, falamos sobre princípios dos direitos humanos e o que embasa as políticas públicas, trabalhamos algumas resoluções e princípios que são norteadores para a chegada da/do estudante nessas instituições, a exemplo da resolução que trata da obrigatoriedade do registro documental” (resolução CFP nº01/2009), ressalta Drapala.
“Tudo que a/o profissional de psicologia desenvolve, no manejo das suas tarefas, precisa ser registrado. Existem diferenças de registro que demarcamos para as/os estudantes, tais como, o prontuário para psicólogas(os), o prontuário multiprofissional, e, as anotações que são exclusivas para a(o) psicóloga(o) e que são de caráter sigiloso e de extrema privacidade”, completa.
“Compartilhamos um pouco do trabalho do CRP e trouxemos orientações para atuação no campo da psicologia, a partir do Código de Ética Profissional do Psicólogo e de resoluções do CFP, considerando que os estudantes estão prestes a iniciar o estágio básico”, ratificou a psicóloga Lorene Luize Lisboa Amaral (CRP19/4608), analista técnica da Comissão de Orientação e Ética.
O Conselheiro Presidente do CRP19, Adriano Ferreira Barros (CRP19/600) reafirma as leis que regulamentam a profissão e criam os conselhos de psicologia, ressaltam que a finalidade dos Conselhos de Psicologia é de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe (leis federais nº 4119/1962 e 5766/1974, respectivamente).
“Esses relatos entre a equipe do CRP e estudantes são ricos para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão e de profissionais cientes da missão de cuidar”, concluiu.