Não é novidade que as eleições em todo o Brasil estão polarizadas. De um lado, a direita defende valores conservadores, se posicionando contra as drogas, o aborto e outras pautas que considera erradas. Do outro, a esquerda promove a liberação da maconha, aborto e ideologia de gênero, criando uma divisão nítida entre os extremos.
Em Aracaju, essa polarização se manifesta claramente na corrida para a câmara de vereadores. A candidatura de Moana Valadares (PL), esposa do deputado Rodrigo Valadares, o maior líder da direita em Sergipe, e apoiada por figuras proeminentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira, traz à tona a defesa de uma postura conservadora e bolsonarista. Moana se destaca por sua proposta de multar usuários de maconha que consumirem em espaços públicos, refletindo a preocupação com a moralidade e a ordem pública.
Do outro lado, temos a força de Linda Brasil, que apoio o delegado Mário Leony, do PSOL. Mário defende a legalização da maconha e a ideologia de gênero, buscando uma abordagem mais libertária e de esquerda. Suas propostas atraem um eleitorado que valoriza a liberdade individual e a redução da criminalização de usuários de drogas.
A disputa entre Moana e o candidato de Linda Brasil não é apenas uma luta por cadeiras; é uma batalha de ideais que pode definir o futuro político de Aracaju. Na última eleição, a esquerda prevaleceu, com Linda Brasil sendo a vereadora mais votada, o que resultou em um reflexo claro nas eleições nacionais de 2022. Agora, a pergunta que se impõe é: quem sairá vitorioso nesta nova disputa? Qual reposta os eleitores deixarão para 2026?