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Polícia prende golpista envolvido em venda irregular de imóvel a idoso

Polícia prende golpista envolvido em venda irregular de imóvel a idoso

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), agiu com sucesso na prisão de um homem envolvido em um esquema de vendas fraudulentas de imóveis. A vítima desse golpe foi um idoso de 61 anos que vendeu sua propriedade ao estelionatário, sofrendo um prejuízo de aproximadamente R$164 mil. A ação policial foi divulgada nesta terça-feira, 31.

Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), o golpista propôs ao idoso dividir o valor de R$200 mil em cinco parcelas de quantias variáveis, mas pagou apenas valores fracionados, totalizando R$45,6 mil. Como resultado, a vítima teve um prejuízo de R$164,4 mil.

A vítima, depois de algum tempo, tomou conhecimento de que o imóvel havia sido vendido para um terceiro por R$300 mil, embora o estelionatário jamais tenha apresentado qualquer comprovante de pagamento desse valor. O comprador, na realidade, revelou-se ser um estelionatário com um histórico criminal considerável.

De acordo com declarações posteriores da vítima, cerca de oito dias após a venda do imóvel, o suposto comprador compareceu pessoalmente à residência do idoso e solicitou que ele e sua esposa assinassem um “recibo de quitação” do imóvel no valor de R$300 mil, alegando que esse seria o valor pelo qual teria vendido a propriedade a um terceiro. O estelionatário prometeu pagar o valor imediatamente, quitando o saldo devedor.

No entanto, mais uma vez, o golpista não honrou sua promessa. A vítima foi forçada a fazer um aditivo no contrato inicial de compra e venda do imóvel, reparcelando os pagamentos, apesar de já possuir um recibo de quitação em mãos.

O Depatri identificou que um dos envolvidos frequentemente se apresenta como um “suposto comprador” em esquemas fraudulentos, quando, na verdade, faz parte de uma associação criminosa composta por outros indivíduos. Eles são especializados em adquirir propriedades de terceiros de forma ilícita, causando prejuízos financeiros consideráveis às vítimas.

Além dessa prisão, o Departamento de Crimes contra o Patrimônio também cumpriu um mandado de prisão definitiva contra um investigado por estelionato cometido no ano de 2010. Na época, o indivíduo falsificou documentos e assinaturas para vender uma empresa do ramo de veículos sem a autorização dos demais sócios, causando-lhes prejuízos financeiros e emocionais.

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